Daniela Cardoso
Feira de Santana
Criança com doença rara e alta capacidade cognitiva precisa de ajuda para fazer cirurgia
Com apenas dois anos, ele já conta os números até 100, conhece todas as letras do alfabeto, lê algumas palavras, conhece figuras geométricas.
Uma criança de dois anos que sofre de osteogêneses imperfeita, conhecida como ossos de vidro (doença rara caracterizada pela fragilidade óssea) precisa de ajuda para fazer uma cirurgia nas pernas.
Ainda na barriga da mãe, a dona de casa Dionir Oliveira Medeiros Casaes, a criança sofreu fraturas. “Com quatro meses de grávida, na ultrassom deu para perceber as perninhas curtas, houve a necessidade de fazer a morfológica e percebemos que todos os membros dele eram curtinhos e que já tinham sofrido fraturas”, disse a mãe que só na primeira semana após o nascimento de Davi Luca Casaes Silva, de apenas dois anos, descobriu qual era a doença do filho.
Dionir Oliveira contou que só após o sétimo mês, o filho iniciou o tratamento. “No início foi muito difícil. Eu não podia amamentá-lo, ele não dormia durante a noite com muitas dores e sofreu muito nos primeiros seis meses, porque ele era bem molinho e poderia sofrer fraturas”.
De acordo com a mãe de Davi Luca, após os sete meses de vida ele começou a usar um medicamento de quatro em quatro meses no hospital das Clínicas em Salvador e outro remédio diariamente em casa. Ela afirma que houve uma melhora no desenvolvimento físico da criança, mas que enfrenta dificuldades para resolver o problema.
“A maior dificuldade é a viagem para Salvador. Ficamos quatro dias lá e dormimos no chão. As informações que temos dos médicos sobre a cirurgia são vagas. Cada médico diz uma coisa diferente e eu espero que alguém possa ajudar a transferir o tratamento do meu filho para o Hospital Estadual da Criança”, afirmou.
Alta capacidade cognitiva
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Apesar das dificuldades locomotoras, Davi Luca tem boa capacidade cognitiva e intelectual. Atualmente Davi Luca frequenta uma creche, onde tem a oportunidade de se socializar com outras crianças. Dionir conta que ele sempre teve um grande poder de concentração, diferente das outras crianças, e que ele procura explorar isso.
“Ele já conta os números até 100, conhece todas as letras do alfabeto, lê algumas palavras, conhece figuras geométricas. Eu mesmo que ensino”, disse.
Fotos e informações do repórter Ney Silva do programa Acorda Cidade
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