Inverno, frio e chuva, todos estes elementos são propícios para quem tem baixa imunidade ser derrotado pela virose e passar por ‘maus bocados’.
É neste período também que as farmácias registram boas vendas relacionado a medicamentos contra a gripe ou tosse.
A reportagem do Acorda Cidade esteve em algumas unidades de Feira de Santana conversando com os farmacêuticos, que orientaram quais sãos os remédios mais indicados para combater o vírus.
De acordo com Juliana Santana Pereira, a procura maior é por antigripais e antialérgicos.
“A procura de medicamento principalmente de antigripais ou antialérgicos aumenta principalmente depois do período do São João por conta da questão do clima mesmo. Durante o inverno tende aumentar a procura por esses medicamentos que são para tratar gripes, são para tratar tosse e também alergias que são desencadeadas neste período do frio e também depois do São João por conta da fumaça, por conta da fogueira que as pessoas inalam bastante, então a gente tem uma procura muito maior principalmente quem tem problemas respiratórios e são mais acometidos”, explicou.
Segundo Juliana, no momento, os antigripais estão tendo mais saída.
“Hoje a gente tem uma grande procura pelos antigripais, mas também medicamentos estilo xaropes, que podem ser usados tanto por adultos, quanto por crianças. Estes antigripais são de livre acesso ao paciente que vem até o balcão da farmácia para comprar, pois são medicamentos que não é necessário apresentação da receita médica”, informou.
Mesmo alguns medicamentos sendo comercializados sem a receita médica, a farmacêutica Juliana Santana enfatizou que é necessário entender o que o paciente está sentindo.
“A gente procura saber inicialmente o que o cliente está sentindo, porque as vezes ele vem procurar um medicamento que não é específico para o caso dele. As vezes ele procura um antigripal, mas ele está tossindo muito, então temos que orientar qual o melhor medicamento para o caso. Então quando um cliente chega aqui com um resfriado, está gripado, está com coriza, vamos indicar um antigripal, mas se ele está com uma tosse que apresenta secreção, precisa ser um expectorante, porém vai variar muito de paciente para paciente. Além do medicamento, ele precisa ingerir bastante água e manter uma boa alimentação”, disse ao Acorda Cidade.
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Caso a tosse ainda persista, a farmacêutica informou que este paciente deve procurar um atendimento médico.
“Geralmente as pessoas nos procuram inicialmente, porque quando a pessoa começa a tossir por dois, três dias, logo procuram uma farmácia, mas se mesmo assim persistir, e o medicamento não fazer efeito, é necessário que ele busque atendimento médico, pois ele sim vai fazer a orientação melhor”, pontuou.
Carla Cerqueira Mina também é farmacêutica e trabalha em uma unidade no município de Feira de Santana.
Ao Acorda Cidade, ela explicou que alguns medicamentos podem causar efeitos colaterais, como o sono.
“A coriza é um dos sintomas da gripe e que causa congestão nasal, causa também dor de cabeça, sente um pouco de febre, espirros e as pessoas também sentem tosses secas. Nós temos alguns antigripais que podem causar sono por conta da sua composição, mas o ideal é que o paciente possa sempre manter o sistema imunológico ativo”, disse.
Ainda segundo Carla, quando algum cliente chega na farmácia em busca de medicamento, é questionado se possui algum tipo de comorbidade.
“A gente geralmente pergunta se tem algum tipo de comorbidade, como pressão alta, diabetes, que aí podemos indicar um antialérgico que não tem em sua composição, o açúcar. Sempre vamos estar orientando o medicamento mais correto para aquela pessoa. A orientação que a gente realmente sempre passa aqui para os clientes, é que possam prevenir a gripe, como cuidar da saúde, ingerir bastante água, uso de vitamina C, suplementação e em casos de crianças, quando elas estão gripadas, o mais recomendado é fazer lavagem nasal, manter sempre a criança bem hidratada com alimentação saudável. Estamos no tempo frio, precisamos ter cuidados, até porque uma simples gripe pode se transformar em uma pneumonia”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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