Covid-19

Covid-19: puérperas não devem receber vacinas diferentes, diz Sesab

A vacinação poderá ser realizada em qualquer trimestre da gestação e deve ser avaliada individualmente por cada paciente junto ao seu médico

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As mulheres que já têm mais de 45 dias de parida devem se vacinar com a segunda dose do mesmo imunizante que tomaram ainda gestantes. Esta é a posição do Plano Nacional de Imunizações e é a recomendação da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, enquanto não há estudos conclusivos acerca da eficácia e possíveis consequências da intercambialidade entre vacinas de laboratórios e tecnologias diferentes. Se a primeira dose tiver sido feita com a vacina da AstraZeneca, as mulheres devem aguardar o prazo pós parto de 45 dias para completar o esquema vacinal.

A imunização com vacinas da Oxford/AstraZeneca e Janssen-Cilag, de composição com vetor viral, para vacinação das gestantes e puérperas a partir de 18 anos continua suspensa. Para este público, a vacinação deverá ser realizada com as vacinas dos fabricantes Sinovac/Butantan e Pfizer/Wyeth.

A vacinação poderá ser realizada em qualquer trimestre da gestação e deve ser avaliada individualmente por cada paciente junto ao seu médico, para avaliação da relação risco-benefício.

“As gestantes e puérperas tem risco aumentado para complicações obstétricas decorrentes da Covid-19, tais como parto prematuro e óbito fetal”, explica Tereza Paim, médica neonatologista e subsecretária da Saúde do estado da Bahia.

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