Saúde

Coordenadora do Samu fala sobre demora no atendimento a vítima de tiros

De acordo com a coordenadora do Samu, no momento do chamado não havia ambulâncias disponíveis no órgão.

Laiane Cruz

A coordenadora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Maísa Macedo, reconheceu, em entrevista ao Acorda Cidade, que houve demora da ambulância no atendimento a um jovem de 21 anos que foi vítima de tiros na manhã de ontem (7) em Feira de Santana.
 
Marcel Mendes Costa levou dois tiros no rosto por volta das 7h30, na Avenida Eduardo Fróes da Mota, no bairro Sobradinho, a 100 metros da 65ª Companhia Interdependente da Polícia Militar (CIPM), de Feira de Santana. A vítima conduzia uma motocicleta Pop, quando foi surpreendida numa sinaleira pelos autores dos disparos, que estavam em uma motocicleta preta.
 
Uma ambulância do Samu foi acionada, mas a demora fez com que o comandante do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), coronel Adelmário Xavier, determinasse que uma viatura da Polícia Militar prestasse o socorro à vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada no Hospital Geral Clériston Andrade.
 
De acordo com a coordenadora do Samu, no momento do chamado não havia ambulâncias disponíveis no órgão. Outro fato que, segundo ela, contribuiu para a demora foi a ocorrência de um acidente grave na porta do Samu, por volta das 7h10, o que fez com que uma das equipes se deslocasse para prestar socorro à vítima.
 
“De fato chegamos ao local 30 minutos depois, porque naquele momento estávamos sem ambulância. Entendendo que era uma ocorrência de gravidade grande, nós montamos uma equipe e fomos pra essa ocorrência, porém quando nós chegamos ao local do cenário, a vítima já tinha sido removida”, afirmou Maísa Macedo.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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