Feira de Santana

Com abertura do hospital de campanha, prefeito procura local da segunda unidade exclusiva para pacientes com covid-19

Unidade começou a funcionar nesta quinta-feira (4)

Andrea Trindade

O hospital de campanha de Feira de Santana para atendimento exclusivo de pacientes com covid-19 começou a funcionar nesta quinta-feira (4) com cinco leitos de UTIs e 26 leitos clínicos. Segundo o prefeito Colbert Martins Filho, até a próxima semana 100% dos leitos estarão disponíveis, totalizando os 60, sendo 10 de UTIs e 50 clínicos. O primeiro paciente já deu entrada na unidade.

Ele informou também o primeiro paciente começa a ser atendido hoje. “Era um compromisso nosso concluir e estamos entregando. O Clériston Andrade tem 10, então estamos aumentando em 50% a capacidade de leitos de UTI em Feira de Santana. Não tinha mais como adiar, tivemos problema com o tanque de água e corrigimos, tivemos problema com a eletricidade, trocamos o transformador e corrigimos, já demoramos mais que o necessário. O hospital foi entregue e tem a função de salvar vidas”, disse.

Número de casos e segundo hospital de campanha

O prefeito informou ao Acorda Cidade que hoje mesmo visitou algumas áreas e clínicas com a finalidade de analisar possíveis locais de um segundo hospital de campanha caso seja necessário. Ele disse que há uma projeção de que o número de casos confirmados de covid-19 no município possa chegar a 1.400 nos próximos dias, e por isso é preciso ter uma oferta de maior de leitos.

“Temos que ter uma capacidade de leitos, que permitam que pessoas que tenham a doença possam ser atendidas. A estimativa é de que a cada mil casos, 20% possa precisar de internamento, 200 pessoas. Deste total, os pacientes graves devem ser em torno de 4 a 5%, 40 a 50 pessoas. É a estimativa que temos”, destacou. Até esta quinta-feira o município já registrou 890 casos de coronavírus. 

Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade

A estrutura

Colbert destacou que o tomógrafo já está instalado e que a equipe está pronta para receber os pacientes.

“Além de respiradores, bombas de infusão, de monitores, temos médicos, enfermeiros e técnicos. Não é só a estrutura física, são homens e mulheres que utilizarão esses aparelhos para salvar vidas. Aqui é um hospital de regulação, não é um hospital de porta aberta. Ninguém vai vir pra cá bater na porta. As pessoas vão para as policlínicas e para as UPAs, e depois disso a regulação os transfere para cá”, explicou.

A equipe

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O diretor-médico do hospital, o ginecologista Francisco Mota, informou que a equipe é formada por 200 profissionais entre terceirizados e contratados, já selecionados e treinados.

“A equipe já está preparada, finalizamos o treinamento do sistema do prontuário eletrônico, que varia de hospital para hospital, a equipe está selecionada, e estamos com as escalas completas. Não vai faltar médicos tanto nas enfermarias, com plantonistas, quanto nas UTIs. É um hospital de referência. Todos os pacientes que vêm para o hospital são referenciados. Entre contratados e terceirizados temos em torno de 200 profissionais. Por dia em torno de 60 a 70 pessoas, sendo que de médicos, entre coordenação, diaristas e plantonistas são mais ou menos dez por dia”, explicou.

O Hospital de Campanha é administrado pela Associação de Proteção a Maternidade e Infância Ubaíra – S3 Estratégias e Soluções em Saúde, vencedora de licitação pública, e que já prestou serviços para as prefeituras de Salvador, Amargosa, Jiquiriçá, Mutuípe, Santo Antônio de Jesus, Planaltino, Lafaiete Coutinho, Ubaíra e Teixeira de Freitas. 

Veja outras fotos do hospital aqui

Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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