Daniela Cardoso
Ainda sem data para o início do funcionamento do Hospital de Campanha, que vai funcionar no prédio da Mater Dei, em Feira de Santana, para atender a pacientes com coronavírus, o prefeito Colbert Martins da Silva Filho, informou na manhã desta segunda-feira (1º) durante entrevista ao Acorda Cidade, que está trabalhando no local para que o funcionamento ocorra o mais rápido possível.
Segundo ele, alguns equipamentos já estão montados, a equipe médica já assinou os contratos neste fim de semana e o município está pedindo ao Ministério da Saúde o credenciamento dos leitos para funcionamento imediato.
“Trabalhei o fim de semana inteiro lá. Já temos alguns equipamentos montados, inclusive a mesma empresa que trouxe esses equipamentos, estamos em contato permanente com ela, mas eu ainda não posso dizer a data que o hospital vai entrar em funcionamento”, afirmou.
Equipamentos
Com relação aos equipamentos para o funcionamento do hospital, o prefeito disse que já estão em Feira de Santana cinco respiradores e monitores em quantidade suficiente para uma UTI de 11 leitos. De acordo com ele, estão faltando cinco monitores, além de bombas de infusão.
“Conversei ontem com o governador Rui Costa e voltei a solicitar a liberação desses equipamentos que ainda estão em falta. Já estamos com pelo menos quatro leitos prontos e também os leitos clínicos e estou lá fazendo o máximo para colocar em funcionamento o mais rápido possível”, disse.
Testagem no Centro de Abastecimento
Neste fim de semana a prefeitura realizou uma ação com testagem rápida para o novo coronavírus no Centro de Abastecimento. O prefeito Colbert Martins informou que dará prosseguimento a esse trabalho nesta segunda em outras áreas do entreposto comercial e demonstrou desejo em ampliar esse tipo de ação.
Ele ainda informou que duas pessoas testaram positivo para covid-19 na ação de ontem realizada no Centro e disse que essas duas pessoas passarão por outro exame para confirmação.
“O teste rápido positivo tem uma garantia em até 40%, por isso a gente retesta fazendo o PCR, que é o teste molecular e é mais seguro. Já a confiabilidade do teste rápido negativo é de mais de 60%”, explicou.
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