Covid-19

'Chegamos ao limite de crescimento da rede', afirma secretário da saúde da Bahia sobre UTIs

O gestor afirma que a partir de um trabalho intenso dos chefes das UTIs e diretores dos hospitais as taxas reduziram para 83%.

Acorda Cidade

Em avaliação das taxas de contaminação pela covid-19 na Bahia, o secretário estadual da saúde, Fábio Vilas-Boas, disse que essa semana foi “extremamente difícil” com os índices de ocupação de leitos de UTI chegando a 85%. O gestor afirma que a partir de um trabalho intenso dos chefes das UTIs e diretores dos hospitais as taxas reduziram para 83%.

“Chegamos a ter uma taxa de ocupação de 78%, e ela rapidamente subiu a 85%. Tivemos alguns hospitais importantes nossos no interior que tiveram taxa de ocupação de 100%. Chegou a faltar medicamento sedativo, tivemos que providenciar o envio a partir do nosso estoque regulador. Aqui em Salvador, felizmente, estamos chegando hoje na sexta-feira com um pouco mais de oxigênio no nosso pulmão, conseguimos reduzir pra 83%, fruto de um trabalho intenso nas UTIs de todos os diretores médicos dos hospitais para poder viabilizar o aumento dos giros dos leitos, tirar pacientes da UTI e levar para as enfermarias, para casa ou para outros hospitais não covid. Foi um mutirão nosso pra poder criar vagas dentro dessa megaestrutura de covid na Bahia”, informou o secretário.

O secretário alerta que mesmo com o aumento do número de leitos nos últimos meses, chegando agora a quase mil e seiscentas vagas, o estado chegou ao limite de crescimento da rede de saúde dedicada exclusivamente para o tratamento de pacientes com coronavírus.

“Nós temos no estado hoje mais de 1.500, quase 1.600 leitos dedicados exclusivamente para a covid. Eram menos de 1.200 no começo de fevereiro, crescemos quase 400 leitos. E chegamos agora virtualmente ao limite de crescimento da rede dedicada exclusivamente ao atendimento de coronavírus no estado da Bahia, o que nos coloca à frente de um teto de crescimento. Qualquer avanço que precise ser feito agora, será feito em cima de leitos de assistência para outras doenças”, alertou Vilas-Boas.

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