Cafeína não cura embriaguez e pode agravar os efeitos nocivos do álcool

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Ao contrário do que diz o senso comum, café e bebidas energéticas não anulam os efeitos do álcool. É o que mostra um estudo feito com camundongos na Universidade Temple, na Filadélfia, nos Estados Unidos: essas substâncias podem aumentar os riscos de acidentes.

Segundo artigo publicado na revista Behavioral Neuroscience, cientistas deram a ratos adultosalgumas doses, separadamente e juntas, de cafeína e etanol (álcool puro). A quantidade de café equivalia de uma e seis xícaras para humanos. O grupo de controle recebeu uma solução salina. Resultado: animais que tomaram café ficaram mais despertos e ativos, porém menos capazes de evitar ameaças. Se usados simultaneamente, a cafeína e o etanol, o primeiro bloqueia o efeito do segundo que, como esperado, diminui a ansiedade, mas não reverte a ação negativa sobre a cognição ou o aprendizado.

Os autores especulam se essa combinação deixa as pessoas mais confiantes, sentindo que não estão ”bêbadas o suficiente”, o que as faz assumir riscos com mais facilidade. Preocupados com o alto consumo de energéticos em clubes e casas noturnas, especialistas do Food and Drug Administration (FDA), órgão americano regulamentador de bebidas e alimentos, informou que será avaliada a segurança dessas substâncias na situação em que elas são mais consumidas. (As informações são do Portal Uol).

Soneca à tarde melhora habilidades mentais, afirmam cientistas
 

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Dormir uma sesta não apenas renova o cérebro, como também melhora as habilidades mentais, afirma um estudo divulgado na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), celebrada no fim de semana em San Diego, Califórnia.

"O sono tem efeitos reparadores após um prolongado período de vigília, mas também aumenta as capacidades neurocognitivas em comparação com as que existiam antes de dormir", disse Matthew Walker, professor de psicologia da Universidade de Berkeley e coordenador do estudo.

A pesquisa examinou 39 adultos jovens divididos em dois grupos: um deles dormiu a sesta e outro não. Ao meio-dia, todos os participantes foram submetidos a exercícios mentais destinados principalmente a ativar o hipocampo, uma região do cérebro que ajuda a armazenar informações. Os dois grupos tiveram rendimento similar. Às 14h00, o grupo selecionado para a sesta dormiu por 90 minutos, enquanto os outros permaneceram acordados. Mais tarde, às 18h00, todos os participantes do estudo foram submetidos novamente a uma série de exercícios mentais, nos quais deveriam memorizar informações.

Os que ficaram acordados o dia todo tiveram queda de rendimento na comparação com os exercícios anteriores. Já os participantes que tiraram um cochilo registraram um rendimento consideravelmente melhor e também melhoraram as habilidades. Os resultados apoiam a hipótese de que o sono é necessário para apagar a memória a curto prazo no cérebro e abrir espaço para novas informações, segundo Walker. (As informações são do Portal Uol).

Mamografia tem 1.900 vagas mensais

Exame é melhor meio para diagnosticar o câncer de mama (Foto: Secom)

Atualmente a Prefeitura de Feira de Santana oferece 1.900 vagas mensais para a realização de mamografias gratuitas no Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem (CMDI). Disponibilidade suficiente para que nenhuma mulher de Feira de Santana, a partir de 35 anos, deixe de fazer o exame.

Embora não possa ser prevenido como o câncer de colo uterino – que o tratamento das lesões iniciais evita a doença -, quanto antes o tumor é detectado maiores as facilidades no tratamento e as chances de cura.

“Quando o tumor é identificado no tamanho mínimo possível, conseguimos evitar, por exemplo, a perda da mama e outras lesões maiores”, explica a médica ginecologista Rita Reis, coordenadora do Departamento de Saúde da Mulher da Secretaria de Saúde.

A mamografia é considerada o melhor meio para se diagnosticar o câncer de mama, já que, com ela é possível detectar o tumor mesmo antes que ele se torne palpável. Trata-se de um exame simples, através de aparelhos de raio X, onde a mulher coloca os seios entre duas placas de acrílico, que irão comprimir um pouco a mama.

E é preferível que seja feito média de uma semana após o período de menstruação,  já que antes é comum as mamas ficarem um pouco doloridas, o que pode causar certo incômodo durante o exame.

“É preconizado que a primeira mamografia deva ser feita aos 35 anos de idades. Caso a mulher tenha antecedente, os exames devem permanecer anualmente; se não, só precisa fazer novamente a partir dos 40 anos”, destaca Rita Reis.
 
Em 2009, foram realizadas 3.596 mamografias no CMDI. Vale ressaltar que o exame não é prejudicial à saúde, pois a radiação recebida é pouco maior do que a de uma radiografia dos pulmões.
As informações são da Secom.

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