A diretora do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), Cristiana França, esteve na Câmara Municipal de Feira de Santana na manhã desta terça-feira (10), onde fez um balanço dos trabalhos realizados pela unidade hospitalar durante o ano de 2024. Ela destacou a reforma no prédio do Clériston 1 e a implantação de novos serviços.
“Estou aqui para informar à Câmara de Vereadores e à cidade o que o Clériston fez, está fazendo e o futuro do hospital. Esse trabalho foi construído com minha equipe. Primeiro, destaco a questão estrutural. Estamos fazendo uma reforma, e o Clériston 1, que era a parte mais antiga, agora vai ser toda reformada. A obra já começou e o padrão do Clériston 1 vai ser o mesmo do Clériston 2. Também temos novidades na área de ensino e pesquisa, com novas residências e a construção do centro de ensino e pesquisa no fundo do Clériston. Tudo isso é inovação”, afirmou.
A diretora disse que o balanço é positivo e que o hospital também cresceu muito neste ano na área de atendimento e cirurgias inovadoras, que não são realizadas em outras unidades de saúde do estado. “O balanço é muito positivo em termos de qualidade e de quantidade”.
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Com relação aos desafios para o próximo ano, Cristiana diz que é continuar crescendo e atendendo com qualidade, além da implantação de novos procedimentos médicos.
“A grande novidade do ano que vem é a construção da nossa hemodinâmica, que faltava e vamos ter na área de vasos e na área cerebral. Depois, vamos fazer de cardiologia e, com isso, o paciente não vai precisar sair daqui para ir a outras unidades fazer esses exames”, afirmou.
A gestora ainda falou sobre a fila de regulação, que é alvo de muitas reclamações. Ela afirmou que a fila é infinita, já que quanto mais se regula paciente, mais pacientes aparecem. Cristiana também falou sobre as reclamações em relação à demora no atendimento.
“O governo do estado tem colocado hospitais em áreas estratégicas e a vontade do governador é ajudar a trazer para Feira de Santana um hospital municipal. O Clériston é um hospital que trabalha a nível de classificação de risco. Isso é uma determinação do Ministério da Saúde. Então, a gente não trabalha com quem chega primeiro, a gente trabalha com quem tem mais gravidade e isso também se aplica para a regulação”.
Já sobre as maiores demandas da unidade de saúde, a diretora do Clériston informou que estão relacionadas a ortotrauma devido a acidentes, principalmente de moto, e às doenças clínicas.
“Essas doenças refletem a atenção básica. Se não tem uma atenção básica de qualidade, o paciente agrava e vai para a porta do Clériston”, disse.
Líder em cirurgias, à frente do Roberto Santos
Segundo o site da Câmara de Vereadores de Feira de Santana, a diretora apresentou números referentes aos serviços prestados pelo HGCA nos últimos dois anos. Ela afirmou que neste período a unidade realizou oito mil cirurgias, registrou um aumento de 36% no número de ressonâncias magnéticas, um aumento de 18% no número de tomografias e cerca de 61 mil atendimentos em ambulatório.
França afirmou que o Clériston é o hospital que mais produz no estado, superando o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador. A diretora disse que a gestão estratégica da unidade envolve, além da assistência de urgência e emergência, o incentivo ao ensino e à pesquisa.
“É o que faz do Hospital Geral Clériston Andrade a mais importante unidade hospitalar do interior da Bahia, que atrai médicos residentes de todo o Brasil. Atualmente são 49.”
Ainda segundo o site da Câmara, Cristiana afirmou que o HGCA possui o maior centro de hemorragia digestiva da Bahia e a melhor equipe de Neurocirurgia do Brasil. É o único hospital do estado, fora o Roberto Santos, que tem residência em Anestesiologia.
“Uma especialidade muito técnica que a Sociedade de Medicina só libera para locais que têm o gabarito.” O HGCA é tudo isso, destacou a gestora, ao registrar ainda o aumento do número de leitos, a criação da sala de alta médica, o crescimento dos casos de pacientes com atendimento domiciliar, o avanço do setor de Neurocirurgia, o serviço de epilepsia e a remoção de câncer intestinal.
Segundo ela, foram realizadas quase 3 mil visitas técnicas para conhecer o funcionamento do HGCA.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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