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O Hospital Roberto Santos planeja implantar até o dia 20 de abril a primeira Organização de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO) para combater o baixo índice de transplantes na Bahia. Segundo Eraldo Moura, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, o número atual é abaixo da média nacional e a OPO é a oportunidade de descentralizar e redistribuir órgãos e tecidos para hospitais na capital e interior do Estado. “Temos poucos municípios com distribuição efetiva”, diz.
Entre janeiro e fevereiro de 2011 foram realizados 26 doações entre órgãos múltiplos e córneas. O ano de 2010 contou com 180 doações, menor que 2009, que registrou 259. Os dados são da Central Estadual de Transplantes de Órgãos da Bahia.
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A rede de abrangência do Roberto Santos será formada pelos hospitais São Rafael, Aeroporto, Jaar Andrade, Geral de Camaçari e Menandro de Faria. De acordo com Moura, estes hospitais não precisarão mais comunicar casos como morte encefálica para a Central de Transplantes e sim para a OPO, que é baseada no Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes.
Em Salvador o projeto prevê outra OPO no Hospital Geral do Estado. Na Bahia, as regiões priorizadas são Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus-Itabuna e Porto Seguro. As informações são do G1
