Mais dois casos da doença causada pelo vírus Monkeypox foram confirmados na Bahia nesta sexta-feira (29). Ao todo, são sete registros da doença, todos de pessoas que residem em Salvador, sendo seis confirmados laboratorialmente e um por critério clínico-epidemiológico. O primeiro caso de Monkeypox foi registrado no dia 13 de julho.
Outros 63 casos suspeitos estão sendo investigados. São notificações dos municípios de Alcobaça (1), Amargosa (1), Aratuípe (1), Barra (1), Barreiras (1), Camaçari (2), Canarana (1), Conceição do Coité (1), Cruz das Almas (1), Ibicaraí (2), Ilhéus (2), Itaberaba (4), Itapebi (1), Itiruçu (1), Laje (1), Lauro de Freitas (1), Mutuípe (3), Nazaré (1), Salvador (23), Santa Cruz Cabrália (4), Santo Antônio de Jesus (3), São Gonçalo dos Campos (1), São Miguel das Matas (2), Simões Filho (1), Ubaíra (1) e Vitória da Conquista (2).
Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
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