Acorda Cidade
A imunização contra a Covid-19 em Feira de Santana avança neste sábado (28), com a inclusão de novos grupos para aplicação da primeira dose. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) inicia a vacinação para adolescentes de 12 a 17 anos, com comorbidades, das 8h às 12h, no Centro Social Urbano (CSU), Cidade Nova – confira a relação de comorbidades no final da matéria.
Para receber a dose é preciso que o adolescente esteja acompanhado de um responsável, tenha um relatório médico comprovando a comorbidade, cartão de vacinação, além de RG, cartão do SUS e comprovante de residência.
PRIMEIRA DOSE 18 ANOS OU MAIS, GESTANTES E PUÉPERAS
A primeira dose neste sábado também será direcionada para jovens de 18 anos (nascidos até 31 de agosto de 2003) ou mais, gestantes e puérperas (até 45 dias pós parto) maiores de 18 anos, na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), das 8h às 13h.
É obrigatório apresentar RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai, mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.
Nos casos em que a residência está no nome do cônjuge ou ex-cônjuge, é necessário apresentar a certidão de casamento ou divórcio. No local da vacinação, equipes de triagem fazem a consulta do cartão SUS para confirmar a lotação em Feira de Santana.
PRIMEIRA E SEGUNDA DOSE NA ZONA RURAL
A imunização contra a Covid-19 também será realizada no Unidade de Saúde da Família de Maria Quitéria (São José) e na Unidade de Saúde da Família de Pé de Serra, das 8h às 16h, com amplicação da primeira e segunda dose (CoronaVac e AstraZeneca/Oxford).
Nessas unidades serão aplicadas a primeira dose da vacina pra maiores de 18 anos, nascidos até 31 de agosto de 2003, gestantes e puérperas (até 45 dias pós-parto) maiores de 18 anos.
SEGUNDA DOSE
Na sede de Feira de Santana, continua a aplicação da segunda dose dos imunizantes Coronavac e AstraZeneca/Oxford para aqueles que estão no período recomendado, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) Caseb I e Cassa, das 8h às 12h.
Para receber a segunda dose de qualquer vacina é preciso apresentar a caderneta de vacinação com registro de aplicação da primeira dose, RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento de locação.
Confira a lista das UBS:
UBS Cassa / Endereço: rua Frei Aureliano Grotamares, S/N, Capuchinhos.
UBS Caseb 1 / Endereço: rua Japão, S/N, Caseb.
CONFIRA A RELAÇÃO DAS COMORBIDADES QUE SERÃO
CONTEMPLADAS NESTA ETAPA DA VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19:
Diabetes mellitus – Qualquer indivíduo com diabetes
Pneumopatias crônicas graves – Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática); e outras doenças que causam comprometimento pulmonar crônico.
Hipertensão Arterial Resistente (HAR) – Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais antihipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos antihipertensivos.
Hipertensão arterial estágio 3 – PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.
Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade – PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.
Doenças cardiovasculares – Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association Corpulmonale e Hipertensão pulmonar Cor-pulmonale crônico, hipertensão
pulmonar primária ou secundária.
Cardiopatia hipertensiva: Hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo.
Síndromes coronarianas: Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras.
Valvopatias: Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose
ou insuficiência tricúspide, e outras.
Miocardiopatias e pericardiopatias: Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas
arteriovenosas: Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos Arritmias cardíacas: Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou
cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras)
Cardiopatias congênita no adulto: Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimentomiocárdico.
Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados: Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).
Doença cerebrovascular – Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.
Doença renal crônica – Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.
Imunossuprimidos – Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas; e outras doenças que causam imunossupressão (como síndrome de Cushing, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Chron, imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos).
Hemoglobinopatias graves – Doença falciforme e talassemia maior; e outras doenças raras
Obesidade mórbida – Indice de massa corpórea (IMC) ≥ 40
Síndrome de Down – Trissomia do Cromossomo 21.
Cirrose hepática – Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C
Outras doenças raras que causam deficiências intelectuais e/ou motoras e cognitivas como a síndrome Cornélia de Lange, a doença de Huntington.