Feira de Santana

Adolescente com doença cardíaca tem dificuldades com atendimento no HEC

Mãe do garoto disse que durante o atendimento, nenhum especialista esteve na sala para visitá-lo.

Gabriel Gonçalves

Desde a última terça-feira (29), o adolescente Carlos Henrique Freitas dos Santos, de 14 anos de idade, está sentindo fortes dores na região do tórax e com dificuldades para respirar. Em busca de atendimento no Hospital Estadual da Criança (HEC), a mãe dele, Ana Paula Freitas Martins, informou ao Acorda Cidade que a unidade liberou o paciente sem apresentar os resultados dos exames.

"Eu trouxe ele aqui para a UPA do Clériston, o médico pediu exames de sangue, eletrocardiograma e quando os resultados ficaram prontos, ele me disse que meu filho estava com uma infecção podendo ser uma endocardite e que iria passar um antibiótico até aguardar a transferência para o HEC para fazer uma avaliação melhor. Aqui no hospital, chegamos por volta de duas da manhã e eles deram apenas dipirona para meu filho, coletaram o sangue e não me disseram mais nada, fiquei aguardando os resultados dos exames, disseram que ele não estava com nenhuma infecção e me liberaram", relatou a mãe da criança aso Acorda Cidade.

De acordo com Ana Paula, durante o atendimento de Carlos Henrique, nenhum especialista esteve na sala para visitar o paciente.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

"Pelo que eu entendi, meu filho nem chegou a ser internado, ficou em uma sala de espera tomando dipirona, só recebia as informações da pediatra, mas nenhum outro médico esteve lá. Fomos para casa, mas ele continua sentindo desconforto, por isso estou retornando aqui porque eu não sei mais o que fazer, meu filho precisa de um tratamento para saber se realmente é uma endocardite", explicou.

Sem atendimento, Ana Paula informou que terá que pagar uma consulta particular para identificar qual o motivo das dores de Carlos Henrique.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

"Estamos indo para casa pedindo a Deus para aguentar essas dores, porque eu não sei o que ele tem, vou ter que pagar uma consulta com um cardiologista, fazer exames particulares, porque o hospital se recusou a fazer a investigação, porque se realmente for este problema, é uma doença perigosa", finalizou.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Assessoria de Comunicação do Hospital Estadual da Criança e foi informado que o paciente não se encaixou nos critérios de atendimento de urgência. Ele recebeu atendimento médico e, em seguida, foi orientado a fazer acompanhamento ambulatorial.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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