Laiane Cruz
O uso de fogos de artifícios é muito comum durante o período de São João e São Pedro, sem esquecer também os jogos da Copa do Mundo realizados este ano. É grande a variedade, sobretudo para o público infantil. No entanto, a compra e a utilização desses materiais requerem alguns cuidados para evitar acidentes.
A comerciante Mara Rúbia, que está no ramo da venda de fogos há mais de 12 anos, conta que os tipos de fogos mais procurados são os tradicionais, como a chuvinha, o traque de massa e bombinhas. “Hoje em dia há uma grande variedade em fogos infantis, todo ano estão sendo lançados produtos novos. Então hoje tem giratórios que sobem com efeitos, tem alguns de chão que pulam e que apitam e que imitam barulho de rãs, por exemplo”, informa.
Segundo a comerciante, o público-alvo principal é o infantil, porém ela ressalta que crianças devem estar sempre acompanhadas de pais ou responsáveis na hora de manusear fogos. “Na realidade, para a criança tocar sozinha a única coisa que tem é o traque de massa, os outros fogos todos têm que ser acompanhados de um adulto para que oriente e que faça para eles”, orienta.
Mara Rúbia afirma que os fogos mais procurados pelos homens são a bomba e o foguete. Já as mulheres preferem fogos com efeitos coloridos. Ainda de acordo com ela, os fogos não são perigosos desde que sejam usados com cautela e seguindo as orientações de uso. Ela citou como exemplo o foguete 12 por 1, que atualmente vem com uma base para que o usuário não o segure mais com a mão.
“Em todas as caixas vêm as instruções de como usar. Inclusive é como o volante de um carro: não se deve usar bebendo. O que torna os fogos perigosos é a imprudência. Vem se desenvolvendo várias técnicas e várias formas para que os fogos fiquem seguros”, afirmou a comerciante.
As informações e fotos são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.