São João
Procon interdita lojas de fogos em Feira de Santana
Elas deverão ficar fechadas até que sejam regularizadas, bem como apresentado seus alvarás de funcionamento.
Acorda Cidade
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O Procon de Feira de Santana interditou duas lojas que vendem fogos, localizadas na avenida Noide Cerqueira, no SIM, no primeiro dia da Operação São João, que vai prosseguir durante todo o período junino. Em ambas foram encontrados produtos com prazo de validade vencido ou que não informavam a data de fabricação. Elas deverão ficar fechadas até que sejam regularizadas, bem como apresentados seus alvarás de funcionamento.
O diretor do Departamento de Fiscalização do Procon, Francklin Macedo, disse que as lojas ficarão fechadas até que apresentem a documentação exigida pelo órgão. Os donos ou representantes foram notificados e poderão ser multados, com valores que variam de 200 reais a R$ 3 milhões – o valor está relacionado ao poder econômico das empresas.
Na loja Santoantonio, de acordo com o diretor, alguns dos produtos que estavam colocados à venda apresentaram problemas – ou estavam vencidos ou não tinham a data da fabricação. Quase todos os produtos têm cinco anos de validade.
Na Aladim foi encontrado apenas um produto que estava com o prazo de validade vencido. Mas vários produtos não informavam a dada da fabricação. Por isso a empresa foi interditada. Os fogos apreendidos foram levados para o Corpo de Bombeiros. À tarde, a equipe de fiscalização do Procon foi ao barracão localizado à BR 324.
Na Santoantonio algumas das caixas já estavam desbotadas e indicavam que a data de fabricação podia ser vista no lado interno da tampa da embalagem. As que estavam vencidas foram apreendidas. No caso daquelas que estavam com as informações incompletas, o Procon orientou aos donos das lojas que entrassem em contato com o fornecedor para que eles passassem as informações complementares.
Ainda de acordo com o diretor, os produtos vencidos podem representar perigo para as pessoas que os manuseiam. “Se a embalagem não especificar de forma correta as exigências do produto deste segmento, está impróprio para o consumo”, afirmou o diretor. Novas fiscalizações estão previstas para os próximos dias. As informações são da Secom.
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