Bahia

Governador da Bahia condiciona São João a vacina e status da Covid-19

Ao responder uma pergunta de um internauta, Rui condicionou a decisão às variáveis de disponibilidade de vacinas, imunização da população e status da Covid-19 quanto aos números de casos, mortes e rede instalada para atendimento à população.

Acorda Cidade

O governador Rui Costa pediu cautela na avaliação sobre a realização de festas na Bahia, em especial o São João. A declaração foi feita durante o Papo Correria na terça-feira (2).

Ao responder uma pergunta de um internauta, Rui condicionou a decisão às variáveis de disponibilidade de vacinas, imunização da população e status da Covid-19 quanto aos números de casos, mortes e rede instalada para atendimento à população.

"Depende do volume de vacina que nós tivermos alcançado em junho, julho, agosto e setembro, eu não vou falar de festas aqui porque é precipitado fazer isso porque eu acho pouco provável, como já disse, caso a gente tenha até junho alcançado o número expressivo, exceto se a Anvisa parar de atrapalhar e resolver ajudar e aí pode ser que a gente tenha uma oferta maior de vacinas. Então se a Anvisa não atrapalhar e passar a analisar as propostas que chegarem, eu vou insistir nisso e o estado da Bahia não quer vacinar sem estudos, sem análise da Anvisa, o que nós não queremos é que Anvisa simplesmente engavete e diga que não vai olhar estudo nenhum. Esse é o nosso questionamento, então acho pouco provável que a gente tenha em junho, mas vamos acompanhar, não vamos descartar, não vamos jogar balde de água fria em quem curte o São João, mas ainda é cedo e estamos iniciando o mês de fevereiro e quem sabe a gente consiga um volume maior de vacinas, mas estará condicionada ao percentual de imunização que a gente conseguir e evidente ao estágio, evidente a contaminação que ocorrer lá na frente. Se a gente for caindo e ficando com o número residual possa ser que aconteça e para você ter uma ideia, a China outro dia, informou que teve uma morte em 30 dias e lá continua com muitas medidas restritivas, teve uma morte em quase um mês, aqui nós estamos só na Bahia tendo ocorrência de 30 mortes por dia que muitas vezes as pessoas não se dão conta da gravidade da doença", finalizou.

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