Case de Sucesso

Casal empreende e faz sucesso no ramo dos licores cremosos 

Atualmente, seus licores chegam a cidades como Conceição do Coité, Serrinha, Alagoinhas, Euclides da Cunha e em Feira não é diferente.

licores caminho da roça
Foto: Reprodução/Instagram

Quem gosta de bebidas alcoólicas e pensa em São João, já se lembra do tradicional licor muito querido no Nordeste, principalmente entre o período dos festejos juninos. Em Feira de Santana, a tradição virou sucesso pelas mãos de Edvaldo Lopes de Medeiros Neto e Thamires Izabella Carneiro, empreendedores do ramo, criadores da ‘Caminho da Roça’, empresa de licores cremosos que conquistou espaço em diversas cidades do interior baiano. 

Em junho de 2021, o Acorda Cidade entrevistou o empresário sobre as expectativas de vendas para o São João. De lá para cá muita coisa mudou. Atualmente, os licores deles, que eram artesanais, chegam a cidades como Conceição do Coité, Serrinha, Alagoinhas, Euclides da Cunha e em Feira não é diferente. O feirense já conhece bem os licores cremosos do Caminho da Roça. 

“Mudou 100%, hoje a gente já tem uma fábrica totalmente estruturada com equipamentos, maquinários, com todos os registros que uma fábrica de licor deve ter. A capacidade de produção, clientes que a gente foi abrangendo, mais de 30 cidades do interior da Bahia e em Feira de Santana também, a gente se consolidou em grandes mercados e distribuidoras”. 

O que começou com um liquidificador de dois litros, aquele de casa mesmo, foi aumentando, passou para outro mais profissional que comportasse 20 litros e atualmente, eles trabalham com um equipamento que comporta 250 litros, um maquinário industrial de grande escala. 

Investimento, disciplina e confiança que trouxeram a aquisição da fábrica de licor, localizada no bairro Conceição, em Feira de Santana. São uma equipe de sete colaboradores, encabeçada pela chefe de produção, sua esposa e ele que, atualmente, trabalha nas vendas.  

licores caminho da roça
Edvaldo Lopes | Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Teve que ter muita disciplina, o lado empreendedor, de segurar as pontas, de saber investir, principalmente, comprar maquinário, se especializar, buscar novos clientes, buscar um pouco do varejo e partir para o atacado, divulgação, prospectar clientes fora da cidade. Foi por esse caminho que conseguimos evoluir bastante”.  

Edvaldo começou a empreender na época em que estudava na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) ao lado da namorada, Thamires Izabella, que hoje, já é sua esposa. Juntos, os dois levaram o sonho do empreendedorismo a frente e conseguiram transformar em sucesso uma brincadeira que deu muito certo. 

“A gente se conheceu no curso de engenharia de alimentos. Dentro de um dos cursos da Semana de Engenharia de Alimentos, minha esposa tomou o treinamento de licor. Começou com uma brincadeira, vender para amigos, família, e hoje, graças a Deus, a gente se tornou referência no ramo”. 

licores caminho da roça
Foto: Reprodução/Instagram

Edvaldo, que nunca se imaginou trabalhando no ramo de bebidas, revelou que as coisas foram acontecendo a partir do gosto pelo empreendedorismo. Ele já havia passado pela área de confecções e acessórios, viu uma grande oportunidade quando a universidade entrou em greve. 

No retorno das aulas já não deu mais para conciliar a vida de empreendedorismo e os estudos, porque era mês de São João e a rentabilidade e o compromisso com os clientes falaram mais alto. 

“O curso a gente deixou um pouquinho de lado, porque quando voltou da greve foi no pico do mês de junho. Ficamos balançados, mas o curso está lá ainda, vamos ver se vamos terminar ou não, mas por enquanto, estamos por aqui”. 

Atualmente, a ‘Caminho da Roça’ trabalha apenas com uma linha de licores finos, que são aqueles na escala de produtos cremosos. Não é aquela bebida tradicional feita em fusão que passa anos em barris, mas que leva uma doçura peculiar à boca. 

Segundo Edvaldo, o processo de produção leva uma base de ‘segredos’ e técnicas baseados na qualidade da matéria-prima. Nessa hora, os anos estudados no curso de engenharia de alimentos fazem muita diferença. 

“O diferencial está no sabor. Se não fosse o sabor e a qualidade, a gente não estaria aqui. Matéria-prima de qualidade, custo benefício porque é um licor de qualidade e com um custo acessível no mercado e os pontos de venda. Só em Feira temos mais de 150 pontos”, disse Edvaldo. 

licores caminho da roça
Foto: Reprodução/Instagram

Desde maio que as vendas começaram a aquecer. Agora, no mês do São João, as vendas dos licores do Caminho da Roça vão esquentar para valer. Já estão sendo produzidos os sabores amendoim, chocolate, café, chocolate com pimenta e coco. O licor de maracujá também já está em produção. Ele representa 60% do gosto da clientela. 

O olhar dos empresários continuam no futuro. Para o ano que vem, a equipe já está pensando em lançar uma linha de licores tradicionais, que será inédita.   

A fábrica de licor fica na Rua Fernandes, nº 12, bairro Conceição l, quem tiver interesse pode aparecer por lá que poderá degustar o produto e já levar para casa em atacado. 

Nas lojas, a varejo, os licores estão saindo para o cliente a partir de R$ 28 reais. 

“Eu penso numa fábrica muito mais estruturada, levar o licor para fora da Bahia, consequentemente para o Brasil e o céu é o limite. Deus que vai comandar essa situação”, finalizou. 

Para entrar em contato com a Caminho da Roça bastar mandar mensagem pelo WhatsApp ou ligar pelo (75) 9 9238-2238.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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Joendson Oliveira

Nada disso! Os criadores e maiores detentores, e empreendedores dos licores cremosos estão nas cidades de Cachoeira e São Félix no Recôncavo da Bahia são eles: Roque Pinto, Raimundo, Toin Quiabo Arraiá do Quiabo. Iran, Licor do Porto de Val, Dona a Nem, Casa do Licor. Então, por gentileza revejam essa matéria e abram espaço pros detentores que há muitos anos fazem isso.

Moreira

Isso não é licor, trata-se de batida!!

Edmilson

Precisa saber se a cachaça é realmente destilada em alambique prá ser boa.

Telmo

Esse aí eu aprovo muito bom

Irmão do quilombo

Me desculpe mas quem ensinou a ela que isso é licor está completamente enganado. Licor e uma infusão da fruta na cachaça ou álcool, isso chama-se batida.

Edson Gonçalves de Almeida

Deixa o rapaz crescer invejoso, estático.

Irmão do quilombo

Não estou questionando a qualidade, espero que ele faça muito sucesso. Só estou afirmando com conhecimento de causa, porque sou neto de fabricante de licor e sei que licor verdadeiro não se faz com liquidificador. Agora se você é ignorante no assunto, não saia ofendendo os outros.

Luis Antonio Brito Rodrigues

Certíssimo!