São João

Ainda sem definição, Feira de Santana observa cidades vizinhas anunciarem o São João 2022

De acordo com o secretário a tendência é de instabilidade para tomar decisões sobre festas, a mesma que, segundo ele, existiu com relação ao Carnaval, que acabou não sendo realizado.

Laiane Cruz

Após dois anos sem a tradicional festa de São João em cidades da Bahia, em decorrência da pandemia de covid-19, e com um cenário mais positivo em relação à queda do número de casos, internamentos e mortes pela doença, algumas cidades já confirmaram a realização dos festejos juninos de 2022. Além disso, neste sábado (19), o governador Rui Costa publicou um decreto autorizando eventos sem limite de público.

Já anunciaram o São João para junho deste ano, com atrações locais e nacionais confirmadas, cidades como Santo Antônio de Jesus, Cruz das Almas, Conceição da Feira, Ibicuí, Senhor do Bonfim e Amargosa.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

De acordo com o secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Feira de Santana, Jairo Carneiro, no município, as discussões sobre a realização do São João 2022 também se iniciaram, após a confirmação de cidades da região. No entanto, ainda não há uma posição oficial do prefeito Colbert Martins Filho sobre o assunto.

“É uma discussão que nessa última semana vem se ampliando muito no nosso estado, o São João é uma das principais festas que acontecem no Nordeste, e nós estamos vendo esse diálogo e algumas confirmações em cidades próximas e também na capital baiana. Cada município tem suas características e acompanho também a questão da pandemia com a qual ainda convivemos. Feira de Santana vem avançando nas vacinas e também vem se destacando, desde quando o prefeito Colbert Martins tomou todas as providências referente ao combate da pandemia em nossa cidade. O diálogo vem se ampliando muito aos setores envolvidos com o São João, nós estamos buscando o planejamento, mas ainda é cedo para que a gente tenha uma posição com relação a uma confirmação de uma festa dessa, que acontece de forma pública, e que também gera aglomeração”, afirmou o secretário ao Acorda Cidade.

Ele destacou que o município possui condições, em termos de estrutura, capacidade técnica e planejamento, para realizar a festa. Mas, aguarda o direcionamento que será dado pelo prefeito.

“O que nós vivemos é uma pandemia, eu não tenho dúvidas de como o prefeito vem conduzindo a questão da pandemia. No momento certo o prefeito estará nos trazendo essa informação para que assim tenhamos realmente um direcionamento sobre, caso seja possível fazer, em qual formato poder fazer. É importante salientar também que durante a pandemia, e esse momento que ainda estamos vivendo, referente à questão orçamentária, isso também é um impacto. Existe toda uma complexidade para com que a gente possa tomar uma posição definitiva.”

Por fim, o secretário confirmou que a tendência é exatamente de instabilidade, a mesma que, segundo ele, existiu com relação ao Carnaval.

“Até janeiro você estava ouvindo que teria o Carnaval de Salvador e quando chegou em fevereiro, não teve. Isso tudo é responsabilidade que o gestor tem no município, e nós sabemos o quanto é impactante você estar vivendo a questão de uma pandemia e ter uma pessoa próxima, amiga, da família, que a qualquer momento pode estar passando por uma situação muito difícil que é o tratamento de Covid”, avaliou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

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