Feira de Santana

Zé Neto rebate críticas de Colbert sobre ato de vacinação: 'Não precisava de convite'

O deputado informou que está chateado com a situação, que é necessário a maturidade da atual gestão e que é preciso pensar no bem estar da cidade como um todo.

Maylla Nunes e Rachel Pinto 

O deputado federal Zé Neto concedeu uma entrevista ao Acorda Cidade, na manhã desta quinta-feira (21), e esclareceu sobre a dinâmica do primeiro ato de vacinação da cidade, que ocorreu na última terça-feira (19), no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), sobre as críticas de que não teria convidado o prefeito Colbert Martins para participar do momento e que politizou a chegada da vacina no Núcleo Regional de Saúde.

Zé Neto declarou que novamente foi vítima de calúnias, fake news e picuinhas, e que a vacina chegou em Feira de Santana às 7h20 e, desde então, tanto a prefeitura quanto o estado poderiam iniciar a vacinação. Ele comentou que o prefeito realizou uma coletiva de imprensa, em live transmitida pelas redes sociais, e que inclusive poderia ter aproveitado o momento para começar a vacinação no município.

“Eles fizeram uma live 8h, e a vacina estava disponível neste horário. Todo mundo correndo atrás da logística de entrega, e o pessoal do Clériston foi atrás da logística deles. Se eles [prefeitura] quisessem vacinar, iam lá e pegavam a vacina. Bastava dizer ‘Edy, preciso da vacina, porque vou vacinar na live’. Então, o que tinha de oficial era a live”, disse.

Ele enfatizou que participou do ato no HGCA porque é deputado federal, trouxe diversas emendas para Feira de Santana, a exemplo de emendas para o HEC, HGCA II, e Hospital de Campanha e que não era preciso convite para estar presente, nem para ele e nem para Colbert.

“Fui lá porque sou deputado federal, porque coloquei R$ 5 milhões e R$ 814 mil na prefeitura para ajudar a abrir o Hospital de Campanha, para fazer os pronto-atendimentos de Covid-19, que até agora ele não fez, também para comprar vacina. Sou deputado federal, junto com a saúde, lutei pelos hospitais da cidade, todo mundo sabe que o HEC foi ideia nossa, foi indicação nossa, todo mundo sabe que no Hospital Clériston II, eu botei emenda para ajudar a construir e fui buscar trabalhar para que ele chegasse, então eu tenho ligação com a saúde e fui acompanhar”, destacou. 

Zé Neto relatou também que tudo aconteceu de forma muito rápida e que não houve formalidades. “Chegaram para Feira e região 12 mil vacinas. 9 mil para Feira, 6 mil para o município e 3 mil para o Clériston. Liguei para o vereador Galeguinho, liguei para Minho, pedi para que ligassem para os outros. O vereador Ivamberg Lima não podia ir, Silvio Dias foi. Liguei para os vereadores, porque soube que haveria um ato informal, não tinha nada formalizado e nem era nada oficial”.

Enfermeira ligada ao PT

Sobre as notícias que circularam após a vacinação que a enfermeira Layse Bastos de Souza, a primeira pessoa vacinada em Feira de Santana, além de não ser natural da cidade, foi candidata a vereadora no município de Ipirá nas últimas eleições pelo PT, Zé Neto declarou que não participou da escolha de quem seria vacinado e que, além de Layse, outra pessoa também recebeu a vacina no mesmo momento. Ele informou que quando chegou ao HGCA a enfermeira já estava sentada, tudo estava pronto para a vacinação.

“Cheguei na hora e a menina já estava sentada, cheguei lá perto do momento, e outra coisa, a menina é de Ipirá sim. Então, o ex-prefeito [José Ronaldo] é de Paripiranga e foi prefeito quatro vezes na cidade. A menina trabalha em Feira, mora em Feira, é de Ipirá, estava no plantão, as colegas decidiram quem é que ia, ela foi, a outra foi. Foram duas. Aí aparece essa onda, eles que fizeram essa onda, porque que eles não vacinaram. Tudo aconteceu em seu fluxo normal, agora eu acho que a gente tinha que prestigiar o momento, porque é um momento importante para a saúde de Feira. O prefeito, toda vez é isso, essa picuinha com o governo, quando não é comigo é com Fábio, quando não é com Fábio é com o governador”. 

O deputado concluiu que está chateado com a situação, que é necessário a maturidade da atual gestão, e que é preciso pensar no bem estar da cidade como um todo. 

“Se você é prefeito na cidade do tamanho de Feira, tem que ter maturidade, acordar cedo para resolver as coisas e acabar com essa confusão de puxa-estica na política. Não tenho nada de pessoal para tratar na política, eu tenho no coletivo. Inclusive, estou muito magoado, porque faz fake contra mim, contra a minha família. Assim, pode ter algum arranhão, agora pessoalmente, não resolve a vida da cidade”.

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