Eleições 2012
Votação Paralela visa atestar a confiabilidade da urna eletrônica
O processo ocorre simultaneamente ás eleições, e é filmado por cinco câmeras e gravado em áudio, sem interrupções
Acorda Cidade
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) realiza no dia da eleição a Votação Paralela. Trata-se de auditoria, por amostragem, de verificação do funcionamento das urnas eletrônicas. O procedimento realizado pelos TREs de todo o país objetiva atestar a inviolabilidade e a confiabilidade da urna eletrônica.
Segundo Nizaldo Costa, membro da Comissão de Votação Paralela, nesta sexta-feira (28), será realizada uma reunião com toda a equipe da comissão. “A reunião é importante para informar como funciona essa votação e esclarecer as dúvidas da equipe em relação ao procedimento”, afirma.
No sábado (6), dia que antecede as eleições, será realizado um sorteio na Sala de Sessões do Tribunal de quatro urnas, sendo uma da capital e três do interior do estado. O processo que ocorre das 9h às 12h, poderá ser acompanhado por partidos políticos, coligações, entidades representativas da sociedade e o público em geral.
Após o sorteio, os Juízes Eleitorais das zonas eleitorais sorteadas serão informados para que disponibilizem imediatamente a urna e proceda à substituição por urnas reservas. A logística para apanhar as urnas fica a cargo dos Correios que, a depender da distância da zona sorteada, utiliza avião para buscar o equipamento.
Processo
Na véspera das eleições serão preenchidas 2000 cédulas de votação de papel, 500 por urna, que serão depositadas em quatro urnas de lona e depois lacradas. No dia da eleição, o primeiro passo é abrir as urnas de lona, retirar as cédulas, uma a uma, e digitar os votos em um programa de computador e depois na urna eletrônica. O resultado verificado na totalização do computador deverá ser igual ao das urnas eletrônicas, para comprovar a inviolabilidade nos programas da Justiça Eleitoral.
Os trabalhos da Comissão de Votação Paralela serão presididos pela Juíza Eleitoral Marielza Brandão e acompanhados pelo Ministério Público, representantes de partidos políticos, coligações e por cinco auditores de uma empresa contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são da Ascom/TRE.
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