Daniela Cardoso
Subaé Brasil
Vereadores prestam depoimento na PF sobre denúncia contra prefeito
O motivo da intimação seria a divulgação de detalhes de um relatório envolvendo o escândalo do banco Subaé Brasil. De acordo com Ângelo, estão alegando que essas informações apresentadas estavam em segredo de justiça.
Os vereadores oposicionistas Roberto Tourinho, Ângelo Almeida e Carlos Alberto Rocha – Frei Cal – prestaram depoimento na manhã desta terça-feira (6), no posto da Polícia Federal em Feira de Santana. Antes de se encaminhar à sede da PF, Ângelo discursou na Câmara Municipal e explicou os motivos da convocação.
Ângelo Almeida, Frei Cal e Roberto Tourinho
O motivo da intimação seria a divulgação de detalhes de um relatório envolvendo o escândalo do banco Subaé Brasil, no ano passado, quando os vereadores reuniram a imprensa em um hotel para apresentar informações em uma entrevista coletiva. De acordo com Ângelo, estão alegando que essas informações apresentadas estavam em segredo de justiça.
Após depoimento, o vereador, Ângelo Almeida, afirmou que teve a oportunidade de rever a gravação da entrevista coletiva e que a sua fala ficou clara, quando ele disse que estava preocupado que aquele documento se tornasse público.
“Nós estivemos em Salvador uma semana antes daquela entrevista com uma autoridade que disse que não corria nada por segredo de justiça. Nós não manipulamos nenhum documento. Nós o tornamos público e cumprimos o nosso papel quando fomos a imprensa para socializar as informações”, afirmou.
Ângelo disse que não se sente ameaçado e que a justiça precisa cumprir seu o papel. “Eu tenho as mãos limpas e não tenho nada a temer. O que acho estranho é que ainda não fomos chamados para sermos ouvidos com relação ao processo que entramos contra o prefeito”.
O vereador Frei Cal também disse que estava apenas cumprindo o seu papel de levar à comunidade aquilo que é necessário. Ele definiu o depoimento como tranquilo e disse que não foi convocado para prestar novos esclarecimentos. “O delegado nos fez várias perguntas. Ele quis saber, por exemplo, como chegou em nossas mãos o relatório e a partir daí desenvolveu todo o interrogatório”, contou.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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