O vereador Jurandy Carvalho (PL), teve uma de suas falas na Câmara Municipal, na manhã desta quarta-feira (23), reproduzidas em diversos veículos e redes sociais após insinuar que o “xixi humano estaria afetando a vida marinha no rio Jacuípe”.
Jurandy, que vai apresentar um requerimento no Ministério Público, pediu que haja investigação quanto à situação do rio Jacuípe e a falta de limpeza adequada das suas águas. O vereador disse que também vai procurar a Secretaria de Meio Ambiente de Feira para solicitar a realização de limpeza dos canais da cidade.
Ainda, informou que também vai procurar o Inema (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) para que possa atuar de forma veemente com outros órgãos com o intuito de que não seja mais possível escoar o esgoto nos riachos.
“Precisamos refletir sobre a importância do rio Jacuípe para Feira de Santana e para a Bahia. Ele recebe água de 22 riachos. Porém, a atual situação devido à falta de limpeza adequada das suas águas tem afetado, por exemplo, a vida da piscicultura daquele rio, porque a sujeira e o xixi que é dejetado naquelas águas tem afetado a vivência marinha dos animais que ali habitam”, disse.
Ainda, Jurandy informou que vai ao Ministério Público para pedir à Secretaria de Meio Ambiente de Feira para que possam fazer a limpeza dos canais da cidade, e para que o Inema possa atuar de forma veemente com outros órgãos para que não seja mais possível escoar o esgoto nos riachos. O parlamentar voltou a falar que a Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) faz uso das águas do rio Jacuípe e do rio Paraguaçu, vendendo-as, contudo não faz nada para que haja a manutenção das águas.
O vereador Fernando Torres (PSD) pontuou que o grande problema do rio é a falta de saneamento básico. Petrônio Lima (Republicanos) reforçou o discurso do colega dizendo que, a cada dia que passa, as águas do Rio Jacuípe estão mais poluídas. “Chega está verde por causa de tantos dejetos que lá são jogados”, pontuou.
O que dizem os estudos?
De acordo com a reportagem da British Broadcasting Corporation (BBC), diversos estudos sobre o impacto da poluição farmacêutica sobre a vida selvagem apontam que o uso crescente de drogas projetadas para serem biologicamente ativas em baixas doses pode estar causando uma crise global da vida selvagem.
Embora as concentrações de drogas na água sejam baixas, as consequências destas para os ecossistemas não deixam de ser preocupantes: desde peixes machos que adquirem características femininas até aves selvagens que perdem a vontade de comer, além de populações inteiras de peixes e outros organismos aquáticos dizimadas.
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