Eleições 2012

Rádio Sociedade realiza debate com prefeituráveis; José Ronaldo mais uma vez não participa

Participaram do debate os candidatos Jhonatas Monteiro do PSOL, José Neto do PT e Tarcízio Pimenta do PDT. Adelmo Menezes, que chegou a participar do primeiro debate, teve a sua candidatura indeferida.

 

Daniela Cardoso
 
A rádio Sociedade de Feira de Santana realizou na manhã deste domingo (23) o segundo debate com os candidatos a prefeito de Feira de Santana das eleições 2012. Assim como no primeiro debate realizado pelo jornal Folha do Estado, o candidato do DEM, José Ronaldo, não compareceu
 
 
Participaram do debate os candidatos Jhonatas Monteiro do PSOL, José Neto do PT e Tarcízio Pimenta do PDT. Adelmo Menezes, que chegou a participar do primeiro debate, teve a sua candidatura indeferida.
 
Os candidatos responderam as perguntas feita pela produção, perguntas da sociedade e ainda fizeram perguntas entre si
 
Noíde Cerqueira Sobre a avenida Noíde Cerqueira, o candidato Neto lembrou do plano diretor e disse que também irá tratar de outras avenidas da cidade. "Precisamos que Feira seja pensada em conjunto com políticas públicas e participação. Vamos fazer todo esforço para modernizar Feira de Santana", disse. o candidato a reeleição, Tarcízio Pimenta, afirmou que a cidade tem crescido com projetos importantes e ressaltou a parceria com o governo do estado.  "Participamos do projeto Noíde Cerqueira que agora é uma realidade. Vamos, dentro da articulação que a prefeitura tem, dar condições de saneamento e crescimento daquele local onde pode surgir shoppings, unidades hospitalares e receber uma grande quantidade de veículos”, afirmou. O candidato Jhonatas Monteiro, criticou o plano diretor. "O ex-prefeito tentou encaminhar o plano diretor, mas do modo dele tentando passar por cima de qualquer tipo de participação da sociedade. Resultado: o plano foi embargado. Tem que haver o debate do plano diretor. Pouco interessa abrir novas avenidas se isso não tiver resultado na vida das pessoas", declarou.
 
Desorganização no centro da cidadeo candidato petista Neto disse que é necessário tratar da questão com carinho e não com judiação. De acordo com ele, tem que haver políticas com investimentos em shoppings populares e ter o diálogo aberto. "Temos que coordenar o desenvolvimento da cidade", destacou. Jhonatas Monteiro mais uma vez falou sobre o plano diretor, que de acordo com ele é responsável pelo ordenamento da cidade. "O trabalho informal se manifesta de várias formas em Feira de Santana e o plano diretor tem que prevê isso. Todo lugar tem a informalidade. O ideal é concentrar as atividades de camelô em uma ária ociosa no centro da cidade e estudar algumas ruas para a permanência e organização deles. Os trabalhadores informais devem ser tratados como patrimônio cultural de Feira de Santana", afirmou. Tarcízio Pimenta lembrou que acabou com o rapa em seu governo e disse respeitar o trabalhador informal. "Camelô não pode ser punido sobre qualquer hipótese. Acabei com o rapa e espero que ele não volte. O que o camelô quer é organização. Feira de Santana tem mais de 20 mil pessoas na informalidade e temos que dar condições de trabalho para eles com organização", disse
 
Turismo – De acordo com o candidato Zé Neto é preciso recuperar equipamentos como o Centro de Abastecimento e o Mercado de Arte. Ele lembrou das obras do Centro de Convenções e do Centro de Cultura Amélio Amorim para a valorização da cultura na cidade. "Precisamos pensar qual é a atividade cultural de Feira de Santana. Não adianta fazer turismo sem percepção cultural. já começamos a reforma do Centro de cultura Amélia Amorim e iremos recuperar a abóbora, tudo isso pensando na cultura. Além disso, já retomamos a obra do Centro de Convenções".  Tarcízio Pimenta ressaltou a importância do setor turístico na cidade. "Feira precisa se estruturar. O turismo de negócio cada dia se fortalece e o Centro de Convenções é fundamental, mas aquelas obras precisam ser legalizadas", afirmou. Jhonatas Monteiro disse que é preciso investir no turismo de bairros. "Tem um conjunto de comunidades de Feira que tem manifestações muitos positivas. Tiquaruçu e Matinha são exemplos e isso gera a renda e valoriza a comunidade. Feira tem muito potencial que não é utilizado", disse.
 
Saúde – Sobre as propostas para melhorar a saúde em Feira de Santana, José Neto, disse que vai construir na cidade um novo Hospital Geral, onde atualmente funciona o Hospital Especializado Lopes Rodrigues. "O atendimento psiquiátrico passará a ser feito no Clériston, onde também terá atendimento para dependentes químicos, em uma parte separada. Vamos melhorar a regulação, trazer mais recursos para a cidade e construir as UPAs (Unidade de Pronto Atendimento)". O candidato Tarcízio Pimenta também falou sobre a construção de um novo hospital. "Se eleito pretendo fazer um hospital municipal. A cidade precisa ter um hospital especializado para atender as ocorrências primárias e secundárias e desafogar o Clériston. Tenho também a ideia de fazer um hospital público veterinário", afirmou. O candidato Jhonatas Monteiro destacou que o problema do Clériston precisa ser resolvido. Ele afirmou  que região metropolitana de Feira de Santana ainda não está em funcionamento e disse que esse é um dos caminhos para resolver o problema na saúde pública, já que o município recebe pacientes de várias cidades vizinhas. "Feira virou região metropolitana, mas até agora não saiu do papel e isso passa pela melhoria na saúde", declarou.
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