Acorda Cidade
Em 1997, a legislação eleitoral teve mudanças e os votos nulos e brancos passaram a ter quase a mesma significação. Eles não ajudam nem atrapalham o resultado final das eleições. O voto nulo ocorre quando o eleitor digita propositalmente um número errado na urna eletrônica. Para votar em branco, aperta-se o botão “branco” e confirma.
Até hoje ainda há dúvidas quanto a diferença dos dois votos. Isto acontece porque, até 1997, os votos em branco eram contabilizados para se chegar ao percentual oficial de cada candidato. Votos nulos, no entanto, não faziam parte desta estatística. Há 13 anos, os votos nulos e brancos passaram a não ser levados em conta.
Antes da mudança, especialistas julgavam que o que motivava o voto branco era a insatisfação com os candidatos em disputa. Já o voto nulo significava a total discordância com o sistema político.
Apesar de muitos acreditarem que mais de 50% de votos nulos e brancos significa a anulação da eleição e a realização de uma nova, isto é um engano. De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), essa ideia é uma leitura errada da legislação.
Contagem dos votos
Um dos mais bem-sucedidos sistemas eleitorais do mundo, a votação e contagem de votos por meio da urna eletrônica foi uma iniciativa tecnológica brasileira. O modelo é campeão em agilidade na contagem dos votos e na divulgação de resultados. Desde 2000 é possível conhecer o eleito em apenas algumas horas. Foi nesse ano que o projeto foi totalmente implantado no país.
Mas foi em 1996 que ocorreu a primeira votação com a urna eletrônica. Cerca de 33 milhões de pessoas, que equivaliam a um terço do eleitorado, testaram a novidade. A eficiência da apuração brasileira fez com que outros países aderissem à tecnologia. (As informações são do Opinião e Notícia)