Eleições 2012

Protesto de oficiais da PM cria polêmica eleitoral

Como a manifestação acontece às vésperas das eleições municipais, fontes do governo consideram que as acusações podem respingar nos candidatos governistas

 

Acorda Cidade
 
Por meio de nota veiculada em duas redes de TV, desde a segunda-feira, a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia, Força Invicta, acusa o governo estadual de não cumprir decisão judicial sobre pagamento de 10,06% de reajuste sobre a gratificação da categoria. A nota da Força finaliza com a pergunta "quem promete e não cumpre, merece confiança?".
 
O governo reagiu, nesta terça-feira, 2, em nota divulgada na internet e em emissoras de televisão.  "São acusações inverídicas e que servem a outros fins do que o de informar à sociedade",  disse a Secretaria de Administração (Saeb).
 
Como a manifestação acontece às vésperas das eleições municipais, fontes do governo consideram que  as acusações podem respingar nos candidatos governistas. "É muito estranho às vésperas das eleições esta nota, fica parecendo uma coisa eleitoreira. Deve ser a intenção, mas com a resposta do governo não creio que afete o eleitorado. É um factoide", desconfia o  marqueteiro da campanha do prefeiturável Nelson Pelegrino, Sidônio Palmeira.
 
O presidente da Força Invicta, tenente-coronel Edmilson Tavares, nega motivação eleitoral. "Não sou candidato, nenhum oficial da Força Invicta é, nem a associação apoia algum candidato. O governo tem que provar que esses 'outros interesses'" afirma ele.
A Força Invicta afirma que o governo deveria pagar reajuste sobre gratificação, retroativo a 2003,  aos 1,8 mil associados. Mas deixou 800 oficiais de fora, a revelia do que teria decidido a Justiça. o governo afirma ter cumprido a determinação judicial. As informações são do A Tarde.
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