Um Projeto de Lei que proíbe ações dos fiscais da Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (Settdec), conhecidos como ‘rapa’, foi aprovado na Câmara Municipal de Feira de Santana.
O Projeto de autoria do vereador Luiz da Feira (Avante), tem como objetivo, evitar que as mercadorias dos vendedores ambulantes sejam apreendidas como aconteceu na manhã do dia 2 de março.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o vereador explicou a decisão em pautar este projeto.
“Este projeto que eu lancei, eu fui o autor e Fernando Torres foi coautor, foi para defender os nossos trabalhadores que acordam 4h da manhã, às 5h da manhã, para comprar o seu produto e revender. Nós sabemos quantos pais e mães de família acordam cedo, compraram aqueles produtos até fiado para poder pagar no período tarde ou no outro dia, alugaram seu carro de mão e vieram trabalhar no centro da cidade. Infelizmente hoje acontece muitos episódios do ‘rapa’, de tomar a mercadoria, rebocar os pais de família até mesmo ‘engarguelar’, e várias situações que acontecem. Então precisamos ter respeito com os nossos trabalhadores que estão levando o seu pão de cada dia para casa”, pontuou.
Mesmo aprovado pela Câmara Municipal, o Projeto de Lei agora segue para que o prefeito possa sancionar.
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“Eu espero que ele possa sancionar porque é um projeto muito importante para nossa cidade de Feira de Santana, e para ter respeito com os nossos trabalhadores. Hoje com o tratamento que está tendo truculento, rebocando, tomando a mercadoria a pulso, empurrando, e não é assim. Notifique, converse, dialogue, porque ali é pai de família, é guerreiro, lutador, precisa de uma oportunidade para levar o seu pão de cada dia para casa”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Leia também: Ambulantes denunciam maus-tratos do rapa após terem mercadorias apreendidas
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Uma boa atitude.
Vamos ver que decisão o Gestor irá tomar.
Não é só o rapa. Quando o tumulto acontece, surge a GUARDA MUNICIPAL.
Que espanca o ambulante ,para concluir o serviço a policia militar tambem é solicitada e coloca o ambulante verdureiro, dentro do camburao e que provavelmente é apresentado na delegacia,por desacato ao funcinario publico. E quanto a mercadoria já foi toda jogada no chao. Só vendo pra se ter idéia da confusão.
Ñ tem muito tempo que até a tv record de salvador estava na avenida senhor dos passos,centro de feira de santana, onde o problema em qustão era justamente os ambulantes. INFELISMENTE FOI O QUE EU VI,POR VARIAS VEZES
Nunca vi uma cidade pras pesssoas gostarem tanto de bagunça como feira.
Essa cidade não tem jeito mesmo.
Parabéns Vereador!
Finalmente um que vereador que faz seu trabalho!
Muito bem, tem que ir atras de quem ta cometendo crime e não de quem está tentando ganhar a vida honestamente.
A câmara já tem que se organizar pra derrubar o veto e sancionar a lei!
Se colocam eles em um local determinado, não serve.
Sob o argumento que são pais de família, a cidade continua entregue aos vereadores eleitoreiros que em nome do voto, a cidade não tem lei, ordem, todo mundo faz o que vem quer e entende. Carrinhos de mão nas calçadas, carroças no trânsito, barracas montadas em qualquer lugar, mesas de bares nas calçadas e por aí vai.
Quem conhece outras cidades, não vê isso nesses locais, e todo mundo vive do mesmo jeito.Mas aqui, tudo pode, porisso Feira tem tanto vereador indigno da nossa cidade, só fazendo barracos, trocando socos na câmara, tendo a população vergonha de ter edis como eles .
Mas apesar de tudo, o centro da cidade não pode se tornar em uma feira livre, e agora quem vai fiscalizar?? Me parece que vai ficar a vontade e feirantes tomando conta das calçadas novamente.
parabéns, prefiro 1000 ambulantes do quer um ladrão na rua.
verdade
Sensacional! Maravilhoso demais. Sempre achei terrivelmente cruel, desumano, arbitrários e sem nenhum respeito a vida, a dignidade humana, essas e esses atos malignos, terrivelmente humilhante dos rapas- Por ordem dos poderes públicos, os quais muitas das vezes, ferram, acabam, destrói a dignidade humana, empurrando muitos para a marginalidade e criminalidade.