Política

Prefeito Colbert Martins participa de inauguração da BR 116 Norte e pede mais investimentos : ‘duplicação do anel de contorno’

O prefeito também destacou que se reunirá com o governo estadual para solicitar projetos que não saíram do papel.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Presente na liberação do viaduto da BR 116 Norte, localizado em frente a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) que foi entregue na manhã desta terça-feira (14), o prefeito Colbert Martins Filho (MDB), destacou os principais investimentos para facilitar o acesso ao município.

Em entrevista coletiva, Colbert Martins disse que esta foi uma obra que teve início no governo de Michel Temer, e que é gratificante ter projetos de qualidade entregues à população.

“É uma obra de muita qualidade, feita no governo passado, mas o dinheiro é público e se o dinheiro é público, está sendo inaugurada pelo governo atual. Nós que acompanhamos o trabalho feito até o Trevo de Tanquinho e também os outros viadutos que estão sendo construídos que certamente serão concluídos. São importante vetores, como nós temos a duplicação da BR 116 Norte que teve início no governo Temer e hoje temos uma parte dela concluída”, disse.

Questionado sobre a entrega de mais obras do governo federal e estadual para Feira de Santana, o prefeito declarou que acredita na possibilidade de mais investimentos ao município.

“O anel de contorno é uma ampliação dessa duplicação da BR 116 Norte, porque a 116 norte se cruza com a 116 Sul e também com a BR 324. É uma integração logística, extremamente importante, faltando agora somente o trecho da duplicação que vai do Cajueiro até chegar na Cidade Nova. Já existe uma proposta e está na hora do próprio ministro Renan Filho falar dessa capacidade que nós temos de concluir a duplicação do novo anel de contorno de Feira. Eu devo acreditar que pode ser entregue nesta gestão, da mesma forma que a duplicação da BR 116 Oeste está saindo agora. O importante é que saia”.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Colbert Martins enfatizou também que vai aproveitar a presença do ministro dos Transporte Renan Filho, para a apresentar as principais necessidades de Feira de Santana.

“É a primeira vez que estarei com o ministro Renan, além do entendimento que já tive com ele e com os deputados juntos há muito em Brasília, o que eu gostaria, é que esse trabalho continuasse. Menos do que pedir, é agradecer porque neste momento temos um avanço importante das nossas ações. Com relação ao governador Jerônimo, já estou no terceiro pedido de audiência e espero tê-la para que possamos avançar para fazer outras ações para Feira de Santana. São ações importantes que precisam ser debatidas, o Centro de Convenções, que é preciso que seja concluído, uma Estação de Tratamento da Embasa de esgoto no Rio Pojuca que não tem, a finalização da Lagoa Grande, é importante que isso aconteça da forma mais rápida. Feira de Santana precisa também ter policiamento. Tudo se passa por Feira e precisamos ter ações mais fortes”.

O vereador Silvio Dias (PT), representante do governo do estado e do Partido dos Trabalhadores na Câmara Municipal contou sobre a satisfação na entrega das obras, mas criticou a gestão municipal por “cortar” projetos que seriam destinados a Feira de Santana, ainda no governo Dilma.

“Esta obra foi iniciada no final do governo Bolsonaro, isso não há como a gente negar. Mas, a ordem de serviço foi dada há muito tempo atrás. Foi dada a ordem no governo Dilma, é um projeto que contemplava muitos outros viadutos, vale destacar, que também foi cortado em muitos aspectos e o governo Bolsonaro deixou para iniciar a obra no fim do seu governo. A prefeitura deveria ter exigido que se mantivessem as obras que estavam no projeto inicial, é inadmissível que a prefeitura erre mais uma vez como errou no processo do Viveiros onde aceitou que a obra não tivesse um viaduto. Novamente, a prefeitura erra que as obras não contemplassem o viaduto do Feira IX, sem contemplar o distrito de São José, a passarela do Novo Horizonte. Muitos projetos foram cortados das propostas do governo Dilma”, comentou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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