Para evitar que terrenos e imóveis em vias centrais de Feira de Santana fiquem ociosos durante longos períodos, para fins de especulação imobiliária, o Município deve estabelecer, em seu Plano Diretor, medidas para garantir a função social desses locais, evitando que seja preciso demolir edificações, que estejam ligadas à memória afetiva dos feirenses, para o surgimento de novos empreendimentos.
A opinião é do vereador Jhonatas Monteiro (Psol), que criticou, na Câmara, a demolição do antigo prédio da Escola do Centro de Assistência Social Santo Antônio (Ecassa), localizado na avenida Presidente Dutra. A expectativa é de que uma rede de supermercados seja implantada no lugar.
Jhonatas explica que existem diversos imóveis ociosos em importantes avenidas de Feira de Santana, como Getúlio Vargas e Maria Quitéria. Em cidades que buscam um “crescimento ordenado”, penalidades são aplicadas aos proprietários que não dão função social a esses espaços, afirma o vereador. O objetivo, segundo ele, é otimizar o uso da área urbana, promovendo um desenvolvimento mais integrado e “evitando que o município se expanda para onde não tem infraestrutura, como o que acontece em Feira de Santana”.
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