Acorda Cidade
Na simulação em que a petista tem como adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) – atualmente o cenário mais provável – ela obtém 43,5% das intenções de voto, diz o levantamento. Nesse cenário, Aécio obteve 19,3% e Eduardo Campos (PSB), que se aliou a Marina Silva, 9,5%. Segundo o instituto MDA, não haveria segundo turno se Dilma disputasse a reeleição contra esses dois adversários.
É a primeira pesquisa realizada pelo instituto desde que Campos anunciou aliança com Marina Silva, que se filiou ao PSB após ter o registro de seu partido, o Rede Sustentabilidade, negado pela Justiça Eleitoral.
O levantamento ouviu 2.005 pessoas entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro em 135 municípios de 21 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Efeito Marina
O estudo aponta que, neste cenário, 14,9% dos entrevistados votariam em nenhum, branco ou nulo. Outros 5,4% não souberam ou não responderam. O instituto registra possibilidade de segundo turno se Marina for a candidata do PSB.
Neste levantamento eleitoral, o instituto MDA apurou o destino das intenções de votos que haviam sido declaradas para a ex-senadora. Conforme a pesquisa, sete pontos percentuais migraram para Dilma, quatro pontos para Campos, quatro pontos para Aécio e outros cinco pontos para brancos e nulos.
Eventual segundo turno
Contra Aécio Neves, Dilma venceria com 46,6% contra 24,2% do tucano. Na disputa com Marina, Dilma venceria com 45,3% e Marina teria 29,1%.
Pesquisa espontânea
Marina Silva passou de 5,8% para 5,6% e Eduardo Campos, de 1,6% para 2,2%. José Serra tinha 1% e passou para 0,6%. Geraldo Alckmin foi de 0,5% para 0,2% e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de 0,5 para 0,1%.
Entre os entrevistados, 21,5% disseram que querem que o PT se mantenha na Presidência da República – em setembro eram 21,9%. O PSDB, em segundo, foi citado por 4,5% dos ouvidos, mesmo percentual do levantamento anterior. As informações são do G1