Política

Pazuello diz que segue ministro da Saúde e que Bolsonaro não pediu que entregue o cargo

Deputados do Centrão têm defendido a troca do comando do Ministério da Saúde sob o argumento de que há um agravamento da crise sanitária no país.

Acorda Cidade

Em meio à pressão para a sua substituição, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse neste domingo (14), por meio de sua assessoria de imprensa, que segue à frente da pasta e que o presidente da República, Jair Bolsonaro, não pediu que entregue o cargo.

O ministro também negou que esteja doente. Segundo informações do jornal "O Globo", Pazuello teria pedido para deixar o comando da pasta alegando problemas de saúde. Ele foi diagnosticado com Covid-19 no ano passado e chegou a ficar internado e, mesmo após se recuperar e retomar o trabalho, já relatou a auxiliares próximos sentir fadiga e dores.

“Não estou doente, o presidente não pediu o meu cargo, mas o entregarei assim que o presidente pedir. Sigo como ministro da saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas”, afirmou Pazuello por meio de sua assessoria.

A informação sobre a permanência de Pazuello e o seu estado de saúde foi reiterada em uma nota enviada pelo Ministério da Saúde.

No comunicado, a pasta acrescenta ainda "que Pazuello se encontra em perfeito estado de saúde e não há nenhum pedido de demissão do ministro ao presidente da República".

O ministério confirmou ainda que o ministro participa de uma entrevista coletiva à imprensa nesta segunda-feira (15). Ele deve anunciar a conclusão do processo de compra das vacinas da Pfizer e da Janssen.

Fonte: G1

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