CPI da Pandemia

Otto Alencar diz que empresa representada por Jailton Batista ludibriou a população

O ex-secretário Jailton Batista em resposta ao senador, informou que não houve a indução de venda do medicamento e que o médico contratado pela empresa iniciou um estudo, mas que não foi concluído.

Maylla Nunes

A CPI da covid-19, que ouve nesta quarta-feira (11), o ex-secretário de cultura, esporte e lazer de Feira de Santana, Jailton Batista, já teve início com muitas acusações, envolvendo a empresa Vitamedic, fabricante da Ivermectina, medicamento utilizado no kit Covid, a qual ele é representante.

 O senador da Bahia, Otto Alencar (PSD), um dos integrantes da CPI, utilizou o seu espaço para questionar a superprodução e venda dos produtos, já que não há comprovação de eficácia do medicamento contra a doença.

“Quando o presidente manda tomar a Ivermectina, quando leigo manda tomar e não estabelece um critério, gera uma superdose e o paciente vai pagar futuramente com os efeitos colaterais. A sua empresa estimulou o uso da medicação, pagando por fora agentes da área de saúde. Os medicamentos não têm comprovação, a sua empresa trabalhou para o povo brasileiro ser ludibriado, visando somente o lucro”, disse.

Jailton Batista em resposta ao senador, informou que não houve a indução de venda do medicamento e que o médico contratado pela empresa, teria iniciado um teste para diagnosticar a comprovação, mas que não foi concluído.

“Não fizemos bonificação para nenhum médico, o Flávio não agiu como médico, agiu como pesquisador e pedimos uma meta-análise de documentos, mas isso não foi adiante. Queríamos entender dados e informações sobre o produto”.

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