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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) realiza, no sábado (6), véspera das eleições, o sorteio das quatro urnas que serão submetidas à auditoria por amostragem (votação paralela) no domingo de eleição. O procedimento visa verificar o funcionamento das urnas eletrônicas para atestar a sua inviolabilidade. O sorteio ocorre das 9h às 12h, na Sala de Sessões do Tribunal, e poderá ser acompanhado por partidos políticos, coligações, entidades representativas da sociedade e o público em geral.
A votação paralela é uma simulação do voto, realizada pelos TREs de todo o país, simultaneamente à votação oficial, com o objetivo de atestar a inviolabilidade e a confiabilidade da urna eletrônica. Será realizada no Auditório do Tribunal, durante todo o dia de eleição, das 8h às 17h.
Entenda o procedimento
Em 6 de outubro serão distribuídas duas mil cédulas de votação de papel (500 por urna) aos representantes dos partidos e coligações, que preencherão as cédulas com o número dos candidatos que concorrem nestas eleições em cada um dos quatro municípios sorteados. Após isso, as cédulas serão depositadas em quatro urnas de lona, que serão lacradas.
Após o sorteio, os Juízes das Zonas Eleitorais escolhidas serão informados para que disponibilizem imediatamente a urna e proceda à substituição por urnas reservas na seção de votação sorteada. Desta maneira, eleitores daquela seção poderão votar normalmente. A logística para o recolhimento das urnas fica a cargo dos Correios que, a depender da distância da zona sorteada, poderá utilizar avião para o transporte do equipamento.
“No dia da eleição, o primeiro passo é abrir as urnas de lona, retirar as cédulas uma a uma e digitar os votos em um programa de computador”, explica um dos membros da Comissão de Votação Paralela, Nizaldo Costa. O servidor lembra que esses mesmos votos serão depois digitados na urna eletrônica.
Batimento dos dados
O resultado verificado na totalização do computador deverá ser igual ao das urnas eletrônicas, comprovando a inviolabilidade nos programas da Justiça Eleitoral. “Todos os procedimentos no ambiente da votação paralela serão filmados em tempo integral por cinco câmeras e gravados em áudio, sem interrupções”, explica Nizaldo.
Os trabalhos da Comissão de Votação Paralela serão presididos pela Juíza Eleitoral Marielza Brandão Franco e acompanhados pelo Ministério Público, por cinco auditores de uma empresa contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelos representantes dos partidos e coligações.
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