Laiane Cruz
O prefeito Colbert Martins rebateu, nesta quinta-feira (26), a declaração do governador Rui Costa de que Feira de Santana, uma cidade com mais de 600 mil habitantes, não possui um hospital municipal. Segundo o gestor, em entrevista ao Acorda Cidade, durante encontro do MDB com o pré-candidato ao governo do estado ACM Neto (UB), o município possui unidade de saúde própria.
“O governador deve desconhecer a história de Feira, que tem o Hospital da Mulher há trinta anos, antes de Salvador, antes de todo mundo. E temos um hospital municipal sim, que é o Hospital da Criança, que é um hospital que atende mulheres, crianças, que tem UTI Neonatal. Essa história de que não tem hospital municipal não é verdade, é mentira. O governador deve estar desinformado. Agora com relação a ter um novo Hospital, aí é outra questão bem diferente. Inclusive nós nos propusemos no plano plurianual de investimentos a analisar perspectivas para 2024. A questão específica é a manutenção de uma unidade como essa”, declarou.
O prefeito Colbert Martins destacou ainda que no Hospital de Campanha foram empregados R$ 4 milhões por mês, e quem mantinha essa despesa era o Ministério da Saúde.
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“É importante que em uma decisão como essa a gente tenha a forma de sustentabilidade, não é só abrir um Hospital. O que nós queremos agora aqui em Feira é contratar serviços. Se tem uma fila de mais de 200 pessoas precisando fazer cirurgias ortopédicas, é melhor a gente fazer uma contratação, por exemplo, no Dom Pedro de Alcântara ou em qualquer outra unidade e pagar esse serviço. Não precisa construir um Hospital para isso. E se tem pessoas que precisam fazer cirurgia de varizes é muito melhor contratar o serviço, pagar ao Dom Pedro, HTO, pagar a Casa de Saúde Santana, qualquer hospital que entenda e queira fazer esse tipo de atendimento. Se a pessoa tem cirurgia urológica, se é necessário contratar pessoas para quebrar pedra, é melhor contratar o serviço em vez de você fazer o hospital comprar o equipamento, admitir as pessoas para trabalhar e daqui a três anos quando terminar, você começar esses atendimentos. Portanto, o nosso objetivo é melhorar a saúde e o governador precisa consertar a regulação que está muito ruim”, criticou Colbert Martins.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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