Feira de Santana

Feira de Santana pode perder 16 médicos caso Câmara não aprove Projeto, diz vereador

A presidente da Casa da Cidadania, vereadora Eremita Mota (PSDB) informou que o projeto será votado na próxima quinta-feira (23).

Vereador Zé Carneiro
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

O Programa Médicos pelo Brasil, instituído pela Lei Federal nº 13.958, de 18 de dezembro de 2019, tem a finalidade de incrementar a prestação de serviços médicos em locais de difícil provimento ou de alta vulnerabilidade e de fomentar a formação de médicos especialistas em medicina de família e comunidade, no âmbito da atenção primária à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).

Em Feira de Santana, 16 médicos atuam nos postos de Saúde espalhados pela cidade. De acordo com o vereador José Carneiro (MDB), um Projeto de Lei do Poder Executivo foi enviado à Câmara Municipal, para que seja aprovado um subsídio para todos os profissionais.

Ainda segundo o vereador, o Projeto que foi encaminhado no mês de dezembro do ano passado, ainda não foi aprovado e o convênio pode ser cancelado.

“Desde dezembro do ano passado que o Governo Municipal encaminhou para a Câmara Municipal um Projeto de Lei, propondo pagar o subsídio a título de gratificação, de contrapartida para 16 médicos aqui na cidade de Feira de Santana. Eles são pagos pelo Governo Federal através do convênio Médicos pelo Brasil, mas a Câmara Municipal ainda não colocou em votação, em discussão. Caso esta matéria não seja aprovada, o convênio será interrompido e estes médicos serão demitidos”, afirmou.

Para Zé Carneiro, a Câmara Municipal tem colocado dificuldades para aprovar projetos.

“Este é um projeto tão simples que não vejo razão para protelar e criar dificuldades. Isso beneficia exclusivamente a população. Isso vai prejudicar que mais de duas mil pessoas fiquem sem os atendimentos por uma questão de apenas não aprovar este projeto de subsídio dos médicos, que seria para pagar transporte e alimentação. Eu lamento profundamente a postura da mesa diretiva, porque a qualquer momento o Ministério da Saúde pode romper este convênio”, disse o vereador ao Acorda Cidade.

A presidente da Casa da Cidadania, vereadora Eremita Mota (PSDB) informou que o projeto será votado na próxima quinta-feira (23).

Vereadora Eremita Mota_ Foto Paulo José_Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Este projeto entrou ontem, foi uma solicitação do vereador Zé Carneiro, mas os vereadores começaram a discutir, pedir pela ordem e com essa extensão da fala dos vereadores, foi o tempo necessário para que o vereador Silvio Dias pudesse colocar uma emenda e que seguiu para as comissões. A comissão já deu um parecer, mas com toda certeza, na próxima quinta-feira iremos votar neste projeto”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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Maria da gloria Cerqueira brito

O pobre n consegue um simples médico clínico. Outra especialidades n existe no SUS, exames n consegue. Que tipo de vereadores eu,e toda população pobre votou. Os vereadores só marcam dificuldades pra tudo, e eles com salário as alturas pra fazer nada e pobre desempregados e ganhando salário que nem dá pra pagar as despesas. Pobre tá vegetando e passando arroxo ,ainda tem que pagar consultas e exames particular. Todo arrependimento é com essa idade que tenho e dou meu voto sem saber qual objetivo. Eu nem sei o que exerce um vereador. Se alguém me perguntar , n sei dá respostas. Ficam escrevendo projetos no papel e o pobre votando inútil. Pobre, pobre acorda do sono da morte. 2024 ,eleição . O meu voto tá dispensado, e minhas filhas incentivo, erra se quiser . N votar esse é meu incentivo. Peço pra estudare m e ser livre. Eu,como pobre jó nunca precisei de vereador. Portanto, meu voto nunca,nunca e nunca mais. Txau. Pobre acorda tu tá precisando de vereador, eu não. Tô pagando consulta e exames particular. SUS é morte antecipada . Tchau