Bahia

Em visita a Salvador, Lula diz que vai ajudar barraqueiros da Orla

Lula disse que conversou com o governador, assim que chegou à capital baiana, e anunciou uma primeira reunião, marcada para 8 de setembro, em Salvador.

 

Um dia depois de o governador Jaques Wagner (PT) ter dito que faltou ao prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) habilidade para resolver o problema das barracas de Salvador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu, durante solenidade no Palácio Rio Branco,  a mobilizar o governo federal  para buscar uma solução, inclusive financiamento, para os comerciantes que tiveram suas barracas derrubadas esta semana.  
 
Lula disse que conversou com o governador, assim que chegou à capital baiana, e anunciou uma primeira reunião, marcada para  8 de setembro,  em Salvador, entre os ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o ministro da Articulação Política, Paulo Bernardes, a Secretaria do Patrimônio da União  e a Advocacia Geral da União, além do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), que estava na solenidade. 
 
Olhando para um João que não escondeu as lágrimas, o presidente falou: “Não sou de deixar nem companheiros nem amigos na beira da estrada”.  Lula lembrou que sobretudo os pequenos barraqueiros precisarão de ajuda financeira, mas assinalou que, devido ao período eleitoral,  essa providência será tomada mais adiante.  “Vamos deixar passar esses 30 dias (a eleição será em 5 de outubro), mas nós vamos encontrar uma solução antes desse prazo”.
 
O governador Jaques Wagner confirmou a conversa, na quinta-feira, 26, com Lula. Sem querer adiantar detalhes sobre o que foi comentado, contou que as providências passam por uma “sobrevida” imediata aos comerciantes, que ficaram sem renda devido à destruição dos seus negócios, e uma “solução emergencial para o verão”.
 
Conforme Wagner, embora o problema seja mais ligado à Prefeitura de Salvador, ele se definiu como “parte interessadíssima porque emprego em Salvador e turismo em Salvador estão na minha ordem do dia e na minha agenda”. O governador ponderou que administra  um Estado, “e a capital particularmente, que depende do turismo para geração de empregos. A praia é um atrativo do turismo e não existe praia sem serviço. E que esse serviço seja adequado ao que reza a lei, à questão ambiental”, declarou, assinalando que o problema das barracas na orla de Salvador precisa ser resolvido de maneira adequada.
 
Prioridade – Na visão do governador Jaques Wagner, está claro quem deve ter prioridade na ajuda: “Os que não são culpados, aqueles que, à luz do dia, com financiamento público, CNPJ, com nota fiscal, trabalhavam com autorização do poder público e, portanto, esses são os primeiros, na minha opinião, que devem ser atendidos, além dos consumidores”, enumerou o governador da Bahia. As informações são do A Tarde.
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