Política
Em visita a Feira de Santana, presidenciável Aécio Neves faz críticas ao Governo Federal
Aécio disse que começou a campanha política por Feira de Santana, por ter uma profunda admiração pelo trabalho do prefeito José Ronaldo.
Daniela Cardoso e Ney Silva
O pré-candidato à presidência da república pelo PSDB (Partido Socialista Democrático Brasileiro), senador Aécio Neves, fez duras críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff, durante visita a Feira de Santana nesta segunda-feira (12). Ele estava acompanhado dos pré-candidatos ao governo da Bahia, Paulo Souto (Democratas), o pré-candidato ao senado Geddel Vieira, o prefeito José Ronaldo, deputados e outras lideranças políticas. Aécio disse que começou a campanha política por Feira de Santana, por ter uma profunda admiração pelo trabalho do prefeito José Ronaldo.
“O que eu quero é estar cada vez mais presente na Bahia, discutindo questões específicas do Estado e do nordeste”, afirmou. Ele informou que existem algumas demandas para a cidade, como a construção de um hospital regional e o contorno de Feira, que segundo Aécio é extremamente importante. Além disso, explica Aécio, a cidade merece estradas adequadas, atendimento de saúde digno e investimentos em segurança pública, entre outras questões citadas pelo senador.
Aécio Neves fez críticas à situação da violência no Brasil e lembrou que quando o PT (Partido dos Trabalhadores) assumiu o governo há 11 anos, 54% de tudo o que se gastava em saúde pública vinha da união e agora, passados 11 anos, essa porcetagem diminuiu. Segundo ele, os municípios em situação de dificuldades é que pagam a diferença dessa conta.
Ainda como forma de crítica ao Governo Federal, Aécio Neves disse que vem lutando para reformar o Código Penal e o Código de Processo Penal, mas que a base do governo do PT impede que isso aconteça. Segundo ele, a reforma é importante para reduzir o sentimento de impunidade que existe atualmente.
Paulo Souto
O pré-candidato ao governo da Bahia, Paulo Souto, que também acompanhava a comitiva de Aécio Neves, fez críticas a administração de Jaques Wagner. Ele disse que quando há problemas em um partido, logo o governo se encarrega de criar secretarias para abrigar o partido. Paulo Souto lamentou a alta taxa de homicídios, por cada 100 mil habitantes, registrada na Bahia.
Geddel Vieira
Em discurso, e depois em uma entrevista coletiva de imprensa, o pré-candidato ao senado, Geddel Vieira, se disse arrependido de ter apoiado a administração de Jaques Wagner e que tinha um projeto para mudar a Bahia. “Não tem projeto, não tem proposta e chegaram amadoristicamente. É para isso que serve a democracia, para o eleitor e para o homem público que o representa, repensar, refletir, fazer análises sobre a eficiência e eficácia. E eu não repetiria aquela posição”, disse Geddel.
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