Eleições 2024

Wagner sobre Zé Neto: "Lembro da minha campanha quando todos indicavam que a oposição ganharia e quem ganhou foi eu"

O senador disse que Feira já conhece Zé Neto e disse acreditar que a população quer conhecer uma nova forma de fazer política.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Em Feira de Santana nesta terça-feira (1º), o senador Jaques Wagner comentou sobre o atual cenário político na Bahia com a proximidade das eleições. De acordo com ele, a campanha do candidato Zé Neto para prefeitura de Feira, está caminhando dentro do esperado. Wagner fez uma comparação com a eleição em que foi eleito em 2006.

“A campanha de Zé Neto está dentro do esperado. A campanha mais gostosa de ganhar é a campanha de ultrapassagem. Quando você está na frente você só tem a perder. Ele tá chegando na reta final da campanha e eu lembro da minha campanha em 2006, quando todos indicavam que a oposição ganharia no primeiro turno e quem ganhou foi eu. Então o que está acontecendo com Zé Neto é ladeira acima”, afirmou.

O senador ainda disse que Feira de Santana já conhece Zé Neto e afirma acreditar que a população quer conhecer uma nova forma de fazer política.

“A cidade tem muito a ganhar com as ideias dele. Ele tem alinhamento com governo do Estado e com o governo Federal. A gente faz obra em todo lugar, porque a gente respeita a decisão do povo, mas com o alinhamento fica mais gostoso de se trabalhar”, afirmou.

Salvador

Com relação a corrida eleitoral em Salvador, Jaques Wagner afirmou que o candidato Geraldo Júnior (PT) é uma aposta nova e que já era esperada uma disputa difícil.

“É uma campanha difícil. Nós perdemos as últimas quatro eleições e estamos trabalhando. Geraldo Júnior é uma aposta nova, é alguém que chegou no grupo há pouco tempo, foi duas vezes presidente da Câmara, foi vereador e o povo vai decidir nas urnas. Eu insisto que temos que renovar e não só com o PT. Temos uma ampla aliança e temos que dar oportunidade a todo mundo”.

Racha no PT

O senador ainda comentou um possível racha no grupo político do PT, que foi divulgado por veículos de imprensa na Bahia. Ele negou que exista racha e disse que ele e Rui Costa não participam da campanha eleitoral em todos os municípios, pois estão trabalhando muito.

“A imprensa não gosta de notícia boa, a imprensa gosta de ver o circo pegar fogo. Se ficar mamão com açúcar não tem graça. Mas não tem racha nenhum. O que acontece é que Rui tem uma obrigação muito forte lá em Brasília e eu também, e a gente não teve como se dedicar tanto para rodar as cidades como a gente queria. Como a gente não vai em todos os lugares, as pessoas acham que é porque gostamos de fulano ou cicrano, mas não tem racha nenhum. O grupo tem o mesmo objetivo. Agora não somos como o outro grupo que todo mundo tem que rezar a mesma cartilha e dizer amém pro chefe. Cada um tem seu estilo e suas ideias”, disse.

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Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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