Laiane Cruz
As eleições para o segundo turno no início da manhã deste domingo (28) começaram de forma tranquila nos locais de votação. Eleitores, que chegaram cedo para votar até por volta das 9h, temendo as grandes filas, se surpreenderam com rapidez do processo de escolha entre os candidatos à presidência da República.
Foto: Aldo Matos/ Acorda Cidade
A eleitora Leonice Ferreira Porto, moradora da Rua São João, no bairro Tomba, saiu cedo de casa para escolher o próximo presidente a governar o país e ao chegar ao colégio Ana Brandoa, não levou nem 30 minutos aguardando.
Segundo ela, ao chegar na urna, foram menos de 30 segundos para escolher o seu representante. A eleitora afirma que votou consciente e disse o que espera do próximo governante do país.
“Espero do novo presidente coisas boas pra nós, pois é por isso que estamos aqui lutando, pedindo a eles. Que façam o melhor pra nós, pois dependemos deles. Vamos lutar e acreditar que um Brasil melhor vira.”
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
No Instituto Educacional Gastão Guimarães (IEGG), o processo de votação também ocorre de forma mais rápida que no primeiro turno, porém ainda com alguns atrasos. Segundo o repórter fotográfico Jorge Magalhães, a leitura da biometria ainda tem alguns problemas. Já na cabine de votação, a escolha levou menos de um minuto.
“Uma pessoa anterior a mim colocou os dez dedos pra conseguir ler. E a ultima leitura foi que deu certo. Outra pessoa o fiscal teve que digitar o número do título. O pouco de atraso que tem, infelizmente, ainda é por isso”, informou.
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade | Votação rápida no IEGG
No Colégio João Durval, o eleitor Jânio da Silva Santos levou a filha de dois anos para ajudá-lo na votação. Foi a pequena Ana Clara quem digitou os números na urna eletrônica. “É pra ela já ir se acostumando com a democracia. Espero um país menos preconceituoso e mais honesto. E sempre, através do papel democrático, olhar para todos.”
Foto: Aldo Matos/ Acorda Cidade
José Souza Mascarenhas, 60 anos, disse que levou cerca de seis segundos ao votar no Colégio Agostinho Fróes da Mota. No primeiro turno, ele contou que esperou cerca de duas horas e meia para efetuar o voto e só não demorou mais porque tem prioridade devido à idade.
“Hoje foi tranquilo. Agora espero que o candidato faça alguma coisa pelo nosso Brasil, que está desmotivado. Principalmente a violência, que está demais, e a educação”, disse.
O eleitor Paulo Couto, morador da Barroquinha, também votou no Colégio Agostinho Fróes da Mota e disse que não demorou cinco minutos no local.
“No primeiro turno quando eu votei eu perdi cerca de uma hora e meia. Uma diferença muito grande, hoje está bem melhor. E também no primeiro turno com a mudança de colégios, atrapalhou muito, e tinha pessoas que não sabia nem pra que colégio ir. Isso tudo dificultou o acesso. Agora é aproveitar o restante do dia e esperar o resultado. Que venha a ganhar aquele que venha a fazer o melhor pela nação. Vamos acabar com essa onda de corrupção. O povo precisa de trabalho”, afirmou.
Com informações dos repórter Paulo José, Ed Santos e Aldo Matos do Acorda Cidade.