Laiane Cruz
Atualizada às 10:25
A menos de 10 dias para terminar o prazo do recadastramento biométrico, a página do agendamento do Tribunal Regional Eleitoral ficou fora do fora do ar até por volta das 10h desta segunda-feira (22), dia de abertura do agendamento para os eleitores de Feira de Santana.
E, segundo eleitores, não é a primeira vez que o link para agendamento apresenta falhas neste último mês devido a grande procura. Também há inúmeras dificuldades no atendimento por senha. Aumentaram muito o número de reclamações no Fórum da Justiça Eleitoral em Feira, por conta da longa fila e venda de lugares. No último sábado (20), O TRE funcionou das 8h às 18h, e milhares de eleitores se aglomeraram em frente ao prédio para tentar conseguir uma senha de atendimento. Muitas pessoas chegaram ao local no dia anterior e dormiram na fila.
O TRE de Feira de Santana vai continuar funcionando das 8h às 18h nesta semana, inclusive no próximo sábado (27). O objetivo, segundo o órgão, é atender o maior número de pessoas possível até o dia 31 de janeiro, quando termina o recadastramento na cidade e mais 49 municípios baianos.
Foto: Reprodução
Nova chance
De acordo com Danilo Pereira, chefe da zona eleitoral 156, não há previsão de prorrogação do prazo, porém quem não fizer o cadastramento biométrico terá o título cancelado. No entanto, segundo ele, em ano de eleição o cadastramento eleitoral ocorre até 150 dias antes da eleição e esse ano termina no dia 9 de maio.
“Quem, eventualmente, teve o título cancelado porque não conseguiu vir, pode vir até o dia 9 de maio e regularizar a situação. Agora, quem não vier até esse prazo, não vota nessa eleição. Passada a eleição, o eleitor pode novamente regularizar a situação”, avisou.
O chefe da zona 156 esclareceu ainda que quem tiver o título cancelado não paga multa por não comparecer à revisão do eleitorado, a multa é para o cidadão que deixa de votar, for convocado para ser mesário e não comparecer, ou cometer algum crime eleitoral, como propaganda irregular. Por outro lado, ter o título cancelado impede que o eleitor realize alguns serviços e tenha alguns direitos como cidadão.
“Algumas atividades da vida civil requerem a quitação eleitoral, como ingressar em faculdade pública, tomar posse em concurso público, obter financiamento público, receber alguns benefícios sociais, fazer o alistamento militar, dentre outras exigências eleitorais”, relembrou.