Eleições

Em debate, Leite acusa Onyx de homofobia, que rebate: 'está tentando se vitimizar'

Evento promovido e transmitido pela Rádio Gaúcha ocorre nesta sexta-feira (14), um dia após início da campanha do ex-ministro e do ex-governador no segundo turno na disputa pelo Piratini.

 Foto: Reprodução/YouTube
Foto: Reprodução/YouTube

Os candidato ao segundo turno pelo governo do Rio Grande do Sul Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) realizaram, nesta sexta-feira (14), um debate na Rádio Gaúcha.

O evento aconteceu um dia depois do início da campanha de rádio e TV neste segundo turno, que começou marcada por troca de acusações.

Os blocos foram divididos assim: apresentação dos candidatos e quatro perguntas de tema livre entre eles no primeiro bloco; no segundo, perguntas feitas por jornalistas a ambos e debate entre eles sobre o tema, além de pergunta da plateia; no terceiro, quatro perguntas entre eles, como no primeiro; no quarto, repete o segundo bloco, com perguntas de jornalistas e da plateia e debate, e as considerações finais.

O debate

Eduardo Leite começou o debate questionando Onyx Lorenzoni sobre o que ele quis dizer na sua propaganda de campanha veiculada no rádio durante a manhã de quinta-feira (13), quando declarou que o Rio Grande do Sul teria “primeira-dama de verdade” caso fosse eleito.

Onyx respondeu dizendo que ele “está tentando se vitimizar”.

“Isso foi o senhor, um grupo de apoiadores, que quiseram criar um fato”, afirmou.

Leite insistiu por explicações e Onyx esclareceu que “homem de verdade cumpre sua palavra”.

“Só isso. Eu tenho esposa, família, eu defendo a família. Minha esposa é de verdade porque tem uma missão de vida, cuidado com o próximo. Tenho total tranquilidade para dizer que isso é um não assunto”, disse.

Os candidatos ainda discutiram questões relativas à educação e à saúde antes do fim do primeiro bloco.

Discussão sobre vacinas

No segundo bloco, perguntas sobre a saúde subiram a temperatura novamente. Quando questionados sobre a campanha de vacinação contra a paralisia infantil, os candidatos foram por caminhos diferentes, e terminaram trocando acusações.

“É importante dar o exemplo, é preciso defender as vacinas e a ciência. Não vejo isso por todas as lideranças políticas”, sugeriu.

Após intervenção da mediadora Andressa Xavier, Onyx admitiu que não se vacinou contra a Covid-19.

“Eu sou um homem que defende a liberdade. É óbvio que eu apoio [a campanha da vacinação contra a paralisia infantil]. Fiz parte de um governo que adquiriu 600 milhões de doses de vacina [contra a Covid]. Os brasileiros se vacinaram como quiseram. Não tomei e é uma escolha minha”, disse.

Fonte: G1

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