Nesta manhã deste sábado (3), o candidato Carlos Medeiros, do Novo, realizou uma convenção para oficializar sua candidatura à prefeitura de Feira de Santana, assim como de seu vice, Franklin Franco. O partido também lançou os nomes dos 10 vereadores que vão concorrer nas eleições municipais pelo partido.
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Com 50 anos, Franklin Franco é formado em contabilidade e possui experiência em assessoria e consultoria tributária. Ao Acorda Cidade, ele falou sobre as perspectivas do partido em apresentar uma gestão diferente para os eleitores de Feira de Santana.
“O Partido Novo tem diretrizes que se destacam e mostram o modelo de gestão diferente desse modelo atual implementado pelos governos que passam, que é um modelo de gestão de aproveitamento de recursos, valorização da mão de obra, de valorização do funcionário público todo moldado na eficiência. Então o que a gente pretende executar na Prefeitura é justamente todas as boas experiências que tivemos na nossa vida profissional, levando em consideração os valores do Partido Novo para que essa gestão, que nós já verificamos o que funciona e o que não funciona”.
Segundo Franklin, o objetivo é também evitar favorecimentos entre eleitores e candidatos, o que também pode ser uma das causas para filas longas para acesso à saúde e educação em determinadas instituições públicas.
“Que resolva definitivamente para que ninguém precise procurar um político, um vereador, ou seja, quem for para fazer um favor, adiantar uma fila numa consulta, para adiantar um exame, é para que as coisas funcionem de forma efetiva e definitiva”.
Trazendo sua experiência no mundo contábil, ele falou sobre os gastos eleitorais nas eleições de 2024.
“O Partido Novo era o único partido que não usava dinheiro do fundo eleitoral nem do fundo partidário, porque nós acreditamos que quem tem que gastar o dinheiro é o candidato ou quem estiver disposto a fazer a doação para o partido. Esse ano é o primeiro ano que o Partido Novo está fazendo a utilização desse fundo e eu discordo de você destinar seis bilhões de reais para bancar a campanha de político. Isso aí poderia ser muito bem investido em saúde, educação e segurança pública”, disse o vice candidato.
Ao Acorda Cidade, o empresário Carlos Medeiros disse que a escolha do vice candidato foi fundamental para compor a chapa.
“A gente conversou bastante com as principais lideranças do partido, filiados e buscamos dentro da sociedade, do nosso partido, quem são as pessoas que teriam essa vontade, esse perfil e essa capacidade. Porque o vice para gente não é uma figura decorativa. O vice trabalha e trabalha muito”.
Nessas eleições o partido lançou os seguintes nomes para concorrer a Câmara Municipal:
- Allan Carlson do Amaral Gomes
- André Akio Nunes Ogasawara
- Antônio Jorge leite Santos
- Carlos Fernando Oliveira Santos
- Carlos Henrique dos Santos
- Caroline Ataíde Góes
- Jailma Gabriela Brandão dos Santos
- Lorena de Amorim Santos
- Marcell Santos Portugal
- Márcio Batista Almeida Oliveira
“Representantes que vão lá representar o direito do eleitor e não seu próprio direito para que a gente deixe de ver nossa câmara, vereadores indo reclamar que a mãe foi exonerada, que o parente foi exonerado, essas coisas absurdas que a gente está acostumado a ver”, disse o candidato. A expectativa do candidato é eleger pelo menos um vereador.
Sobre sua proposta eleitoral, Carlos reforçou que deve trazer novas perspectivas de gestão.
“Nós estamos trazendo toda uma renovação da política, uma capacidade de gestão, de trazer tecnologia, coisa nova para que a população de verdade seja atendida e não só no discurso. Nós estamos falando de trazer o Uber da saúde, quer colocar tecnologia total para que o próprio cidadão possa marcar sua consulta para que a gente possa medir o tempo dele de atendimento, que ele está esperando e ele vai dar nota para o médico, se foi bom, se não foi bom”.
Ele ainda acrescentou: “Quem quer cuidar do povo tem que dar o exemplo. O exemplo vem de cima. E é isso que a gente vai trazer. Ética para política. Vamos combater a corrupção. Vamos acabar com o QI, que é o que indica. Como você vai ter uma equipe trabalhando de maneira eficiente nos órgãos da prefeitura se as pessoas são escolhidas por quem trabalhou na campanha para o vereador A, ao invés de ser pessoas qualificadas?”, disse.
Carlos ainda confirmou que não teve diálogo com o candidato José Neto (PT), mas teve diversas conversas com José Ronaldo, candidato do União Brasil.
“Conversas extremamente respeitosas, boas conversas de como seria possível ou não a gente construir algum caminho, conversamos algumas vezes, mas não chegamos no entendimento de que fosse viável que a gente caminhasse junto, porque em algumas ideias a gente tem uma divergência muito grande e eu não vejo nenhuma representatividade de mudança nas pessoas que estão com ele”.
Em caso de segundo turno entre Zé Neto e José Ronaldo, Carlos explicou que os representantes do seu partido devem sentar e chegar a um consenso, mas a neutralidade não será uma opção.
“A gente vai ter que sentar, se reunir, tomar uma posição. Eu acho que neutro a gente não deve ficar. É uma coisa difícil do partido ficar porque a gente acredita que a política é muito importante de ser discutida, mas é muito prematuro eu lhe dizer uma posição agora porque depende muito desse caminho. A gente não sabe o que vai acontecer, como vai ser a campanha, quais são as propostas que realmente vão vir”.
O evento aconteceu no auditório da empresa ADM Vital Consultoria e contou com a participação de integrantes do partido e apoiadores.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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