O candidato ao governo da Bahia, Kleber Rosa pelo Psol, visitou o município de Feira de Santana nesta quarta-feira (21), cumprindo agenda de campanha.
Inicialmente, o candidato esteve na Câmara Municipal e em seguida, fez panfletagem pelas ruas do centro comercial.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Kleber Rosa informou que é a primeira vez que visita a cidade como candidato ao governo, mas destacou que já esteve no município participando de outros movimentos.
“Como candidato sim, esta é a minha primeira vez, mas eu estive aqui ainda na pré-campanha acompanhando o ‘John’ [Jhonatas Monteiro] naquela situação que ocorreu envolvendo os movimentos dos professores, a ocupação da Câmara de Vereadores e aquela violência sofrida pelo vereador John, mas em campanha, estou vindo hoje cumprir a agenda. Vamos na feira, visitar algumas comunidades, o nosso objetivo é conquistar o povo feirense, falar da importância que Feira de Santana tem quando a gente discute a Bahia, e obviamente cumprir uma tarefa importante que é eleger Jhon como deputado estadual pelo Psol”, informou.
O candidato também comentou do projeto de instalação de câmeras nas fardas dos policiais militares. Segundo ele, este é um assunto já debatido em todo Brasil.
“Este é um projeto que está sendo debatido no Brasil de uma forma geral. Ele está em vigor em São Paulo, e já apresenta resultados significativos com diminuição de pelo menos 80% da letalidade provocada entre agentes do estado, e aqui na Bahia está em debate. Eu sou um defensor da política, porque eu acho que nós precisamos fazer polícia para garantir um estado de paz, para a preservação das vidas, e já se provou ser um mecanismo eficaz”, pontuou.
Ainda de acordo com Kleber Rosa, no estado da Bahia existem ‘donos da regulação’, que precisam ser fiscalizados pelo Ministério Público.
“Isso é o que a população sente e vive. É comum as pessoas recorrerem a parentes de prefeitos, amigos de vereadores, conhecidos e deputados para conseguir uma vaga na regulação. Isso mostra primeiro que não há transparência na fila, as pessoas não têm conhecimento sobre o seu lugar na fila, sobre o nível de urgência ou emergência que o seu caso específico exige, e mais do que isso, que existe o fura fila que as pessoas precisam recorrer a amizade, o que prova que há influência para conseguir vaga, consequentemente a lógica de que tem donos, e as pessoas são donas de vagas. Então isso é de conhecimento público, obviamente que é algo que precisa ser resolvido no âmbito do governo com transparência, mas que cabe também uma investigação do Ministério Público para investigar de fato como essas coisas ocorrem”, destacou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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