Eleição 2022

Bolsonaro diz que 'manifestações pacíficas são bem-vindas' e critica ocupações

Bolsonaro também agradeceu os votos que recebeu e disse que continuará cumprindo a Constituição.

Discurso Presidente Jair Bolsonaro_ Reprodução Globonews
Foto: Reprodução/ GloboNews

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez nesta terça-feira (1º), dois dias após o resultado do segundo turno das eleições, o primeiro discurso após perder a eleição. O presidente fez um pronunciamento curto em que disse que “manifestações pacíficas são bem-vindas” e criticou ocupações.

Bolsonaro também agradeceu os votos que recebeu e disse que continuará cumprindo a Constituição.

Ele disse também que “manifestações pacíficas são bem-vindas” e criticou ocupações.

“Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, afirmou o presidente.
Bolsonaro discordou de ser rotulado de antidemocrático e disse que sempre jogou “dentro das quatro linhas da Constituição”.

“Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição”, continuou.

O resultado das eleições foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h57 de domingo, quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. Àquela hora, Lula, tinha 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado por Bolsonaro, que contabilizava 49,17% de votos válidos.

Ao todo, com 100% das urnas apuradas, Lula obteve 60,3 milhões de votos, e Bolsonaro, 58,2 milhões de votos.

Movimentação no Alvorada
A primeira fala pública de Jair Bolsonaro após a derrota nas eleições foi antecedida de uma intensa movimentação no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República onde o presidente se fechou nos últimos dias.

No início da tarde, carros de vários ministérios chegaram ao local levando os ministros escalados para compor o “cenário” da declaração de Bolsonaro.

A TV Globo e o g1 contabilizaram “comitivas” dos ministérios de Justiça e Segurança Pública, Ciência e Tecnologia, Educação, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional, Cidadania, Economia, Direitos Humanos, Trabalho, Relações Exteriores, Casa Civil, Agricultura e Saúde.

Os carros passaram direto pela portaria e, por isso, não era possível saber se as áreas eram representadas por ministros ou por secretários.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também esteve no Alvorada, mas deixou o prédio antes do pronunciamento de Bolsonaro.

Fonte: G1

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Ficam aí, aguardando o 3° turno e o exercito confirmarem fraudes!

Augusto Cezar

Esse abutre está usando seu gado para tentar escapar das investigações que acontecerão após ele perder o foro privilegiado, que o STF não aceite qualquer tentativa de escapar das investigações que esse crápula proponha.

Crispiniano de Santana Silva

Manifestação pacíficas não pois podem se tornar algo bastante desconfortável para todos reconheço que faltou um bom coordenador da campanha do nosso presidente não sou a favor de nenhum ato que venha conturbar a democracia e impedir o direito das pessoas de ir e vir protegido pela constituição Federal do nosso País

Gliceval Carneiro

Cara,corpo e alma de um perdedor xxxx

Herbeth

Q manifestação pacífica Bozo, q presidente sem noção! Deixa Lula pegar a máquina Brasil e bota para comércio andar novamente.O exterior voltou já olhar o Brasil c outros olhares! O Bozo isolou o Brasil do Mundo kkkk( O mundo Bozo).

Ricardo Coutinho

Se encerra assim pateticamente o desgoverno Bolsonaro.
2 meses antes do prazo legal.
Chamando de idiotas, os 2 milhoes e 100 mil brasileiros que bovinamente acreditaram na farsa do tal capitão.
Jair já era, já foi. Vai tarde. Aliás antes tarde do que nunca.