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O candidato à presidência da República Geraldo Alckmin, do PSDB, disse nesta quarta-feira (29) que a meta do seu governo será zerar o déficit primário do Brasil em até dois anos. Segundo ele, a medida trará confiança e investimentos. Alckmin foi aplaudido ao defender que a tabela de frete é um retrocesso. O tucano foi o primeiro entrevistado no encontro promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Conselho do Agro, em Brasília, e assegurou que pretende aprovar reformas nos primeiros seis meses de mandato.
“Fazer a reforma tributária simplificar a nossa sistema tributária por um IVA, um imposto de valor agregado. Aliás, já quero dizer a vocês que não há hipótese de voltar imposto sob exportação. Reforma política. Não dá pra ter 35 partidos, 25 partidos na Câmara Federal. Essa fragmentação partidária, ela dificulta a governabilidade.”
O candidato disse ser favorável ao porte de armas facilitado na área rural. Segundo ele, a condição de segurança da área urbana é diferente da área rural. Alckmin também defendeu que o agronegócio é o “grande polo econômico”. Afirmou também que o seguro de renda será a proposta de seu governo para reduzir os problemas de do crédito agrícola e das dívidas dos trabalhadores rurais.
“Seguro de renda. Acho que a gente pode dar um salto para fortalecer a agronegócio. Ampliar a oferta de crédito com juros menores e ai o sistema bancário, a competição pra ter spread menor, lei geral de garantias, faz toda a diferença. Mercado, por defender o produto brasileiro e buscar mercado, buscar, conquistar mercado, correr atrás de mercado. Segurança jurídica invadiu, desenvade, e segurança pública, até aumentando pena para determinados tipos de criminalidade”
Alckmin também disse que o seu governo terá uma agenda de competitividade que envolve abertura comercial e acordos com outros países. Além de Alckmin, participaram do encontro os candidatos Henrique Meirelles (MDB), Álvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede).