Política

Dilma convoca reunião com ministros para discutir protestos no País

Presidente quer mapear extensão das manifestações e estudar medidas emergenciais para arrefecer o movimento

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A presidente Dilma Rousseff convocou para a manhã desta sexta-feira, 21, uma reunião com ministros mais próximos, entre eles José Eduardo Cardozo, da Justiça, para fazer uma avaliação das manifestações realizadas no País. A invasão ao Palácio do Itamaraty deixou as autoridades palacianas "assustadas" e "chocadas". Elas consideraram este fato "muito grave". Na pauta, o mapeamento da extensão das manifestações e medidas emergenciais que podem ser tomadas para arrefecer o movimento.
 
Dilma e os ministros farão nova avaliação sobre a necessidade de um pronunciamento da presidente em cadeia nacional de rádio e televisão, o que havia sido inicialmente descartado na noite desta quinta.
 
Dilma Rousseff deixou o palácio do Planalto em direção ao palácio da Alvorada às 20h28, quando considerava que o ambiente estava relativamente calmo. Imediatamente após sua saída do Planalto, houve a invasão ao Itamaraty, com a destruição. Dilma, que passou o dia em seu gabinete despachando com ministros, chegou a acompanhar a movimentação em todo o País, pelo noticiário da TV, em vários momentos.
 
Reunião. Por volta das 19 horas, a direção da Secretaria Geral da Presidência promoveu uma reunião no quarto andar do Planalto, com assessores da secretaria da Juventude, na qual foram avaliadas reivindicações dos manifestantes de todo o País.
 
A realização da reunião – com a apresentação de slides nos quais podiam ser vistos tópicos em análise sobre a organização dos protestos – foi flagrada pela TV Record. De acordo com a assessoria da Secretaria-Geral, as reivindicações que estavam sendo analisadas serão apresentadas na manhã desta sexta-feira a Gilberto Carvalho, em uma reunião.
 
Os slides que estavam sendo exibidos apresentavam como tópicos das reivindicações dos manifestantes os seguintes dizeres: "Brasil precisa mudar", "Corrupção", "manifestações em todo o Brasil". As informações são do Estadão.
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