Feira de Santana

Deputado Carlos Geilson defende que haja paz entre os vereadores e o prefeito Colbert Martins

Para o deputado, uma nuvem está passando carregada na Câmara de Vereadores.

Laiane Cruz

O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) esteve presente hoje (10) pela manhã, na Câmara de Vereadores, e usou a tribuna da Casa Legislativa para defender a paz entre os poderes legislativo e executivo, em Feira de Santana.

“Eu não vim pedir paz, e sim me colocar como defensor da paz e entender que essas disputas são passageiras e o interesse da população tem que ser valorizado. Que os projetos que atendam as demandas da comunidade, oriundos do executivo, possam ser analisados com muito esmero na Casa, e os projetos dos parlamentares, que o prefeito possa apreciá-los e, se forem constitucionais, que sejam sancionados. A visita foi amistosa, eu estive aqui na posse dos parlamentares, e hoje resolvi fazer uma visita de cortesia, e ver como está funcionando a questão do isolamento dos vereadores, nesse enfrentamento da covid”, afirmou em entrevista ao Acorda Cidade.

Para o deputado, uma nuvem está passando carregada na Câmara de Vereadores. Segundo ele, tem conversado com o presidente da Casa, Fernando Torres, e crê que é do interesse do prefeito que haja uma convergência de ideias.

“É um momento um pouco delicado, mas isso vai passar, porque são pessoas que amam a cidade e querem que Feira de Santana continue no caminho do progresso e desenvolvimento. O que existe aí é a procura de uma saída honrosa, que o prefeito não tem interesse de ceder a pressão, e os vereadores se acham prejudicados nos seus interesses. É necessário que as pessoas sejam mais ponderadas, porque cada um tem um tanque de gasolina e não falta gente pra riscar o fósforo. É necessário que apareça muita gente aí com uma pomba da paz e solte essa pomba, pra que possamos ter a fumaça branca de paz entre a Câmara Municipal e o executivo”, avaliou.

Carlos Geilson disse ainda que é defensor do estilo moderado, e se coloca à disposição, se necessário for, como interlocutor entre os dois poderes. “O que não pode haver é o esgarçamento da relação, e mesmo que o propósito seja de unidade, ela vai sendo contaminada, porque os ânimos vão se exacerbando.”

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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