Eleições 2012
Candidatos a prefeito de Salvador travam batalha judicial e de marketing
Só neste final de semana, o candidato do Democratas, ACM Neto, obteve três vitórias contra Nelson Pelegrino (PT): um direito de resposta, à suspensão de uma das propagandas do petista e, também, de propaganda institucional do governo do Estado.
Acorda Cidade
No vale tudo para chegar ao Palácio Thomé de Souza os candidatos a prefeito de Salvador travam uma verdadeira batalha judicial e de marketing para derrubar inserções e vinhetas usadas no horário eleitoral dos adversários. Só neste final de semana, o candidato do Democratas, ACM Neto, obteve três vitórias contra Nelson Pelegrino (PT): um direito de resposta, à suspensão de uma das propagandas do petista e, também, de propaganda institucional do governo do Estado.
Numa das ações representada pelo advogado do DEM, Ademir Ismerin, o juiz da 12ª Zona Eleitoral, Eduardo Afonso Maia Caricho, determinou a suspensão da exibição da propaganda em que Neto aparece ao lado do prefeito João Henrique Carneiro (PP) declarando "eu disse sim a João".
Neto entendeu que a intenção do petista foi "degradar e redicularizar" a sua imagem e a de João Henrique, uma vez que sua fala está descontextualizada. Mas é provável que Pelegrino também recorra contra o democrata. É que ACM Neto começou a veicular, em sua propaganda eleitoral, imagem na qual o petista aparece abraçado ao prefeito, demonstrando apoio.
Neste domingo, na etapa baiana da Stock Card, Nelson Pelegrino disse ao site Bahia Notícias que se tratava do "velho método do [extinto] PFL de manipular a opinião pública". Segundo Pelegrino, ele apoiou João em 2004, em um cenário muito determinado: ou era o candidato do carlismo ou era João Henrique.
ACM Neto também ganhou direito de resposta contra a propaganda do petista, pela chamada "Vem aí o programa da turma que estava com a prefeitura e deixou Salvador abandonada", anunciada antes da propaganda dos vereadores do DEM. O Juiz da 2ª Zona Eleitoral, João Batista Alcântara Filho, entendeu que os vereadores não fizeram parte da gestão municipal.
Já o governo do Estado, que havia sido obrigado a retirar o slogan "É de Salvador de todos Nós", voltou a ser punido pelo slogan "É o governo em nossa Salvador". A juíza Silvana de Souza (20ª Zona) viu "propaganda camuflada" para beneficiar Pelegrino. As informações são do A Tarde.
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