Após as declarações na manhã desta terça-feira (18) ao Acorda Cidade, do ex-procurador geral do município, Carlos Alberto Moura Pinho, de que parte dos vereadores Câmara Municipal estariam utilizando-se de práticas comumente conhecida como rachadinha na Casa Legislativa e de que a denúncia estaria registrada no Ministério Público, o presidente da Casa da Cidadania, o vereador Fernando Torres (PSD), reagiu também na manhã de hoje, a denúncia do advogado.
Em tribuna, Fernando Torres relatou ‘surpresa’ ao ouvir o ex-procurador do município e destacou que a denúncia de Moura Pinho surgiu com o objetivo de ‘tirar o foco da maior corrupção da saúde de Feira de Santana’, referindo-se, a Operação No Service.
“Fiquei surpreso em ver Moura Pinho, que nem procurador é, respondendo pela prefeitura na área jurídica. Ele advoga para suspeitos de terem cometido ilicitudes, declarados pela Polícia Federal que são Marcelo Brito e Denilton Brito. Qual a moral que Moura Pinho tem, que logo após a Câmara descobrir a maior corrupção da história de Feira de Santana na saúde, em falar que alguém aqui tem suposta prática rachadinha em gabinete? Eu quero que ele diga o nome do funcionário que eu demito em imediato se ele provar. Mas, a tática de um advogado que não argumentos é tentar denegrir a imagem da Câmara que possa tirar o foco da maior corrupção”, disse.
O presidente da Câmara parabenizou ainda o trabalho dos vereadores na denúncia à PF, além de comentar que milhões de reais supostamente, foram pagos através de desvio para uma antiga empresa também aliada ao ex-secretário de Saúde, Marcelo Britto.
“Não são R$200 mil que descobrimos, são milhões que iam ser pagos através do hospital particular que eu espero que a PF vá até lá porque lá tem coisas. Uma funcionária que pediu para que eu não revelasse o nome pediu para que a PF fosse até lá pegar os documentos do hospital. Lá, ia ser o dinheiro grande. A Câmara está de parabéns, estamos pagando o nosso salário. Moura Pinho não tem moral para falar de nenhum vereador, não só dos ligados ao presidente como também aos de governo. Os vereadores de governo eram para ter vergonha cara ao aceitar fatos como esse”, finalizou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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