Na madrugada desta terça-feira (5), um boneco com o rosto do treinador do Bahia, Rogério Ceni, foi pendurado em um viaduto da capital, Salvador. O objeto e faixas com frases ameaçadoras foram colocados no viaduto que liga o Vale de Nazaré à Avenida Bonocô, próximo ao estádio do clube, a Arena Fonte Nova.
O boneco foi pendurado no mesmo dia em que o Bahia enfrenta o São Paulo no estádio do tricolor, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida deve começar às 21h30 desta terça. O clube comandado por Ceni está passando por uma fase difícil e vem de duas derrotas seguidas na competição.
Segundo o portal de notícias G1, circulam nas redes sociais vídeos que mostram uma pessoa arrastando o boneco pelo chão, por meio de uma corda amarrada na cabeça, em referência a uma forca. As faixas colocadas no viaduto continham frases como: “Ceni burro”, “time covarde” e “acabou a paz”.
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Rogério Ceni não se manifestou sobre o caso. O Bahia publicou uma nota de repúdio; confira a íntegra da nota abaixo.
“O Bahia vem a público manifestar seu repúdio aos inaceitáveis atos de ameaças sofridos por seus funcionários através das redes sociais nas últimas horas. A atitude não representa nossa história, nossa essência e principalmente nossa torcida.
Respeitamos o direito de protestar, mas condenamos todas as manifestações com teor agressivo e que coloquem em risco a vida de seus representantes, sejam eles dirigentes, membros da comissão técnica ou jogadores.
Aqueles que forem identificados como responsáveis por atos de violência ou ameaça serão submetidos às medidas judiciais e policiais cabíveis e às autoridades competentes. Inclusive, o Bahia já está em contato com a Secretaria de Segurança Pública.
Coincidentemente, na partida desta noite, Bahia, São Paulo e Ministério do Esporte realizam a campanha chamada de “Cadeiras Vazias”, que visa alertar sobre as várias formas de violência que afastam o público do futebol, desde agressões letais até outros atos graves, como racismo, homofobia, xenofobia, violência contra a mulher e intolerância religiosa”.
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