Após dizer que ainda era cedo, o vereador José Carneiro Rocha (União Brasil), reeleito com 5.326 votos, afirmou ao Acorda Cidade, na manhã desta quarta-feira (23) que conversas sobre presidência acontecem diariamente entre edis da Casa da Cidadania.
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A eleição para a presidência da Câmara Municipal de Feira de Santana, marcada para o dia 1º de janeiro, já tem movimentado os bastidores políticos da cidade. José Carneiro falou sobre as articulações que estão sendo realizadas, além disso, ele defendeu mudanças no processo de gestão e remuneração dentro da Casa.“Estamos a mais ou menos 68 dias do pleito. Claro que nós temos 21 vereadores, todos eles capacitados para a presidência, e acredito que as conversas estão acontecendo entre todos”, afirmou Carneiro, destacando que o diálogo tem sido constante entre os parlamentares. “Toda vez que um vereador se encontra, esse tema é discutido, não só comigo, mas com todos os vereadores. É um tema que está na moda, vai continuar sendo debatido até o dia 31 de dezembro”, disse.
Para ele, faltou “um gerenciamento para que a Câmara Municipal pudesse ser vista com outros olhos na cidade”.
Sobre o papel nas articulações do prefeito eleito nas eleições de 2024, José Ronaldo, o vereador negou que exista uma preferência declarada do gestor para a presidência.
“Zé Ronaldo nunca se manifestou com relação a uma preferência. Ele é amigo de todos, inclusive dos vereadores de oposição. Eu acredito que o presidente da Câmara deve estar entre os 15 que fazem parte da bancada do prefeito, mas não creio que o prefeito vá se envolver, não vai pedir voto para ninguém”, opinou.
Questionado sobre as reuniões que têm participado para debater o tema, José Carneiro mencionou que o assunto surge naturalmente em várias ocasiões.
“Participamos de diversas reuniões, mas não foi algo específico para discutir minha candidatura. Estamos sentamos para discutir o que a gente pensa para o futuro na Câmara. O vereador não tem que estar com a cuia na mão buscando presidente de Câmara para ter regalias, que eu acho que não deveria ser regalias, deveria ser direito adquirido a exemplo da gratificação dos contracheques. Fica o presidente, todos eles, todos, sem exceção. Não estou me referindo da atual não. Todos os presidentes com esse poder na mão para de repente usar como uma arma, como um instrumento para ter aquele vereador do lado dele”, criticou.
Ainda em entrevista ao Acorda Cidade, ele apontou que há problemas com as gratificações recebidas pelos assessores e sugeriu que essa prática precisa ser revista.
“Qual o profissional de imprensa que estaria disponível para assessorar um vereador com um salário abaixo de R$ 1.500 reais? Temos assessores que ganham R$ 1.300, menos do mínimo. Eu sou defensor que mude esse comportamento esse regimento para que os vereadores tenham o poder de gerenciar o seu gabinete, independente sem pedir uma gratificação, eles precisam trabalhar, ganhar e serem bem remunerada, tem que acabar com isso, eu sou defensor dessa tese”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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